Eu sonhei minha
terra sendo o lugar para a paz.
E despertei-me tão
mal com o barulho da guerra
Nos fundos do meu
quintal.
Com tanta gente
ferida. Em sangue esvaindo. Sem vida!
Ainda tentei
despertar-me. Acordar do presente,
Voltar a sonhar!
Mas de repente
explosões: Metralhas, Torpedos e Canhões!
Depois de uma
explosão singular,
vi vermes comendo o meu calcanhar.
vi vermes comendo o meu calcanhar.
Vi tanta gente
correndo, pedaços do corpo perdendo!
Tentei novamente
acordar. Os vermes subiam do meu calcanhar.
Bati no meu peito
com força, chegou a esquentar minha mão.
Senti uma fisgada
tão rude. Não sei como sobreviver pude.
De nada entendia a
razão. A angústia aumentou mais ainda,
Quando o primeiro
verme penetrou no meu coração.
Mais, bombas
explodiam na terra. Caiam aviões sem parar.
Ainda, no meu desespero,
tentei novamente acordar!
Por todo lugar se
avistavam pessoas tentando andar,
Caindo aos pedaços.
Um horror! No ar um cheiro. Torpor!
Feridas num último
suspiro de vida. Na mais dolorosa partida.
Zumbis sobre a terra
a vagar.
Mas, de repente,
pensei. Lembrei-me do Deus que amei,
De joelhos pus-me a
orar.
Ao seguir de uma
nova explosão. Jesus estendeu-me a mão.
Seu corpo presente... Eu não sei!...Do pesadelo acordei.
Cansado. Suado. Com
meu travesseiro molhado,
Por tanto que eu
havia chorado.
Agora que estou
despertado. Continuo com sempre a orar.
Vou seguindo com
Deus o meu Caminho.
E quem sabe, do
quintal de vizinho,
sai alguém para me acompanhar!
sai alguém para me acompanhar!
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