Porque
até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado não havendo a
lei. No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que
não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que
havia de vir. Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela
ofensa de um, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça,
que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos. Romanos 5:13-15.
E, se Cristo não ressuscitou, logo é
vã a nossa pregação, e também é vã a nossa fé. Se esperarmos em
Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas, agora,
Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem. Porque,
assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em
Cristo. 1º Coríntios 15:14, 19-21.
A
graça é a presença de Deus no homem. Adão tinha a graça de Deus; Deus passeava
e falava diretamente com ele. Adão foi o único homem que viu Deus, mas isso
antes do pecado. O pior castigo para Adão foi perder a comunhão com Deus. Como
semelhante a Deus a graça de Deus estava nele, mas Eva e Adão queriam ser
iguais a Deus; conhecendo o bem e o mal. Satanás já havia caído por querer ser
igual a Deus. Eles passaram a conhecer o bem e o mal, mas eles perderam a graça
de Deus, a presença de Deus que estava neles e com eles.
Desde
a queda de Adão até a ressurreição do Senhor Jesus Cristo, o homem viveu
ausente da graça de Deus. A graça de Deus é o Espírito Santo de Deus operando
na pessoa. Só os escolhidos, os santos recebiam a graça de Deus, para atender
aos propósitos de Deus para a humanidade. Deus expressa a Sua vontade através
dos profetas, que falavam inspirados por Deus.
A
graça de Deus esteve acompanhando Abraão por toda sua trajetória. Quando era
tentado a fazer alguma coisa errada ou fazia, Deus o livrava da aflição ou na
aflição. A presença de Deus andava com ele, para livrá-lo das mãos dos grandes
e lhe dar vitórias sobre eles. Foi assim com o Faraó do Egito e depois com
Abimeleque, como está narrado em Gênesis 20.
Moisés
via a presença de Deus e falava com Ele diretamente. O Homem que tem a graça de
Deus em si mesmo, não precisa de Lei, porque é ele que expressa a Lei; a graça
de Deus conhece a vontade de Deus. Mas a Lei veio com Moisés, para que o homem,
pela Lei se aproximasse de Deus. Na Lei estava a vontade de Deus com relação ao
procedimento do homem. Mas o homem se desviou da Lei, porque a Lei proibia a
manifestação da sua vontade antes da vontade de Deus.
Jesus se manifestou em carne como Adão no
principio sem contaminação. A terra antes do pecado era santa; não havia pecado
nela. Por isso Jesus foi como Adão antes do pecado. Jesus era inocente em tudo,
nunca houver perversidade nEle. Deus falava com Adão; Deus falava com Jesus.
Não pode haver graça no pecador, porque a graça está em Deus e o pecado separa
o pecador de Deus. Quando reconhecemos que pecamos e nos arrependemos do pecado
já estamos perdoados, e religados a Deus. Se Desligar do pecado, é se ligar a
Deus, e se desligar de Deus, é se ligar ao pecado.
Não
há duplicidade na pessoa que serve a Deus, ou ela é justa ou é pecadora.
Ninguém pode servir a dois senhores ao mesmo tempo: Ou servimos à justiça ou
servimos ao pecado. Ou servimos a Deus ou servimos ao Diabo. Somos propriedade
de Deus ou do Diabo; não somos de nós mesmos!
Quando
dizemos que somos donos de nós mesmos, estamos servindo ao Diabo, estamos
concordando com o Ladrão. Nós fomos feitos para a habitação do Espírito de
Deus; somos moradas do Espírito. Mas pelo pecado, o Diabo invadiu essa
habitação e só a própria pessoa pode expulsá-lo dela e dar esse lugar para Deus
habitar nele. Jesus venceu o Diabo morrendo no lugar de Adão, para que nEle nós
também vençamos ao Diabo. Quando alguém faz a vontade de Jesus é porque já
venceu ao Diabo. Ninguém que serve ao Diabo faz a vontade de Deus, e ninguém
que serve a Deus faz a vontade do Diabo. Toda obra feita no engano é para o
Diabo.
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