E, no mês doudécimo, que é o mês
da adar, no dia treze do mesmo mês em que chegou a palavra do rei e a sua ordem
para se executar, no dia em que os inimigos dos judeus esperavam assenhorear-se
deles, sucedeu o contrário, porque os judeus foram os que se assenhorearam dos
seus aborrecedores. Ester 9:1.
Deus não se esquece do homem!
Meus irmãos, nós podemos perceber que neste Livro de Ester o nome de Deus não é
mencionado. Os pedidos eram feitos ao rei. Mas Ester propôs um jejum para
depois se apresentar diante do rei. Ester não estava falando com Deus, mas Deus
estava falando com Ester. Deus nunca nos abandona, porque Ele é Fiel, e mesmo
que nós nos tornemos infiéis, Ele permanece Fiel. Os judeus não estavam com
Deus, mas Deus estava com os judeus.
Havia uma ordem do rei Assuero
para que o povo das suas províncias matasse os judeus no dia treze do mês
doudécimo, no mês de adar. Hamã, homem de confiança, havia convencido o rei com
presente, que a morte do povo judeu, em todas as suas províncias, lhe renderia
muitas riquezas. Cada província deveria matar os judeus que ali habitassem e
recolher os despojos para o reino do rei Assuero.
O rei havia decretado, e um
decreto não podia ser revogado. Mas, Deus é a maior autoridade em todo o
universo. E a palavra de Deus diz que o coração do rei é como ribeiro de águas
nas mãos do Senhor. O povo judeu não se dirigiu a Deus, mas Deus preparou Ester
e seu tio Mardoqueu, para dar livramento de vida a seu povo, justamente no dia
em que eles esperavam a morte.
Ninguém podia mudar um decreto
real, nem o próprio rei fazia isso! Mas para Deus não há nada impossível! E as
maravilhas, ainda que sejam são muitas; acontece uma de cada vez! Então, vemos
um rei expedindo um novo Decreto contrário ao que estava em vigor. Porque o
povo judeu deveria aceitar a morte pacificamente, sem reagir, quando os seus
aborrecedores viessem matá-los. Era esse o primeiro Decreto do rei Assuero.
Mas, o novo Decreto conseguido por Ester dava ao povo judeu o direito de reagir
e matar os que viessem contra eles, para matá-los.
No dia treze do mês de adar, os
povos das províncias vieram para matar o povo judeu, como o povo fosse uma só
ovelha muda. Mas o povo estava preparado para reagir. E quem veio para matar e
tomar despojo, foi morto e despojado. É aí que entra o mistério do dia treze!
Até hoje essa duplicidade de vitoria e de derrota ficou vinculada ao dia treze.
Vitória para o povo judeu, por intermédio de um milagre de Deus, que mudou
completamente o coração do rei Assuero, e também de derrota para o povo
aborrecedor dos judeus, que foram para matar os judeus, mas foram mortos por
eles.
Muitas pessoas que não conhecem
a palavra de Deu julgam que o dia treze é de azar, de má sorte, de derrota, de
morte. E, na verdade foi um dia de desgraça para o povo que não era de Deus.
Mas para quem era de Deus foi um dia de vitória, de livramento, de renascimento
de um novo tempo.
Não há comunhão entre o santo e
o profano! O que parece justo para o ímpio pode ser injusto para o homem de
Deus. E o que é justo para o homem de Deus pode parecer injusto para o ímpio. A
pessoa de Deus vê o dia treze como um dia de festa, um dia de vitória. Um dia
que deve ser lembrado, para se entender que Deus não se esquece do seu povo. Um
dia que Deus deu liberdade aos que estavam sendo oprimidos. Um dia de grande
conversão, pois nesse dia muitas pessoas, que eram contrárias ao povo de Deus,
passaram para o povo judeu. Muitas nacionalidades se fizeram judeus naquele dia
e participaram da vitória e da liberdade.
Verdadeiramente o dia treze é um
dia bíblico comemorado pelo povo judeu como um dia de boa sorte. Mas para os
adversários do povo de Deus, é um dia de azar. Agora nós temos Jesus e não há
mais como o homem se esquecer de Deus. Por isso, não precisamos de nenhum dia
específico para receber de Deus a libertação. Todo o dia é dia de confessar o
Senhor Jesus como Filho de Deus e ficar livre da opressão dos inimigos. Faça
isso agora! José Corrêa. 26.06.2012.
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