E
Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e este era sacerdote do Deus
Altíssimo. E abençoou-o e disse: Bendito seja Abrão do Deus Altíssimo, o
Possuidor dos céus e da terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os
teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o dízimo de tudo. Gênesis 14:18-20.
Meus
irmãos, os homens de Deus se reconhecem mutuamente, confia um no outro, pois
sabem que são representantes de Deus na terra, para fazerem o bem.
Abrão
recebeu pão e vinho, quando voltava cansado da guerra, das mãos do sacerdote de
Deus, e como forma de recompensa, pela ajuda que havia recebido, deu-lhe o
dízimo de tudo que Deus havia dado a ele. Abrão reconheceu que a sua vitória
vinha de Deus.
E
Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que
faço, e me der pão para comer e vestes para vestir, e eu voltar à casa de meu
pai, o Senhor será o meu Deus; e esta pedra, que tenho posto por coluna, será
Casa de Deus; e, de tudo quanto me deres, certamente, te darei o dízimo. Gênesis
28:20-22.
É
de se observar duas situações completamente diferentes entre Abrão e Jacó.
Abrão quando deu o dízimo já era rico e havia acabado de recuperar as riquezas
de Ló e dos reis daquela localidade, que haviam sido roubadas. Jacó não tinha
nada, só possuía a roupa do corpo.
A
justiça de Deus é reta, justa, é igual para todos. É equidade, não excede e nem
falta, mas é exata. Pela justiça a recompensa é equivalente à obra. Ninguém
recebe nem mais nem menos, mas exatamente aquilo a que tem direito.
Ninguém
pode dar a Deus qualquer coisa sem que antes não tenha recebido dEle.
Primeiramente Deus nos deu, e depois, os que são fiéis devolvem uma pequena
parte do que recebeu de Deus, em forma de gratidão. O dízimo era de Deus e foi
instituído por homens de Deus, para ser dado a homem de Deus. Deus não havia
pedido nada a Abrão nem a Jacó, mas eles reconheceram que toda a terra e todo o
céu pertencem a Deus, e que tudo que temos, vem das mãos de Deus.
A
atitude de Abrão e o voto de Jacó tornaram-se Lei para o Senhor. Deus cumpriu o
propósito de Jacó, e Jacó sendo rico, voltou à casa de seu pai. Deus mudou o
nome de Jacó, que significava Enganador, para Israel, que significa povo de
Deus.
O
justo é fiel e sempre cumpre a sua palavra, nas condições que votou. Porém, o
iníquo trata, faz voto, mas não cumpre. Quem não cumpre a própria palavra não
honra a si mesmo. É mentiroso, faltante e injusto! Quem não cumpre a sua
palavra é Enganador: Jacó era Enganador!
A
pessoa deve começar a dar o dízimo daquele pequeno salário que recebe, pois, em
sendo ela fiel com Deus, Ele fará que ela prospere em todos os setores da sua
vida. O dízimo era proporcional ao salário, por isso; todos, igualmente, davam
o dízimo, porque ninguém podia dar do que não tinha. Se a colheita for de cinco
mil quilos, o dízimo devia ser de quinhentos de quilos, mas se fosse de
quinhentos a colheita, o dízimo seria só de cinquenta quilos. E ainda, se
alguém colhesse só um quilo, o dízimo que devia ser devolvido era de um décimo
de quilo.
Seja
qual for a sua condição financeira neste momento, comece hoje a ser um ofertante
fiel e justo, e deixe Deus cumprir na sua vida a promessa que Ele nos fez: Nada
nos faltará!
O
ladrão não entrará no Reino de Deus e nem quem faz parte com ele. Você não pode
dar o que não lhe pertence. Você não pode ofertar com dinheiro de procedência
ilícita!
Se
há alguém que não quer ir para o céu, mesmo depois de ter conhecido a verdade,
que esse alguém não vá, mas ele não pode querer levar você para o inferno. O
Reino de Deus não é aparente, mas ele foi restaurado pelo Senhor Jesus e está
em cada um de nós, que cremos que Deus Pai ressuscitou Jesus dos mortos. A
justiça é maior do que a bondade. Todo justo é bom!
Quando
você faz com que a Casa de Deus tenha mantimento espiritual e pessoal para
distribuir esse mantimento em forma de alimento para o espírito das pessoas,
você está sendo abençoado por Deus. Há muitas pessoas boas! Mas, não justas!
Deus é bom até para os injustos, porque perdoa as suas injustiças. Deus sempre
nos recompensa por nossas obras. Isso é justiça!
Falo
isso, para que você conheça a verdade e tenha confiança no único Deus, que tudo
pode, e não desfaleça na fé! Amém. José Corrêa.
06.08.2010.
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