Nasceu
Tancredo! Pois antes já havia sem ter medo.
Mas foi
assim que nasceu Tancredo:
Em São João Del Rei, retiro das Minas Gerais,
E poucos
sabiam disso; agora quem sabe mais?
Chegou
quando partiu, pois antes já bem chegado,
a
história não esquece do homem o seu legado.
Porque
assim, nasceu Tancredo.
Ao
passar da morte à vida sem ter medo.
O pai que ama: morre pelo filho amado,
quando é
preciso para iluminá-lo.
Morrer é
palavra vã, nascer é bem verdadeiro,
Morte
transforma-se em vida ao referir-se ao mineiro.
Agora
que vai partir é preciso e sei que sim.
Partida,
como chegada se confundem num sem fim.
Com o
partir do ano velho, o novo chega assim...
Tancredo, amigo velho deste povo novo,
querido
deste povo amigo!
Amado
deste povo amante. Destemido e confiante!
Que
correu de norte ao sul, de leste ao oeste do Brasil,
Que
transformou o meu povo de covarde a viril.
Se,
partiu ninguém o sabe, mas chegar o povo viu.
E viverá
no presente do futuro do Brasil.
Obrigado, Senhor Tancredo, pelo que deu ao Brasil:
Ao transformar os covardes em batalhões de
viril.
Descanse
em paz, Senhor Tancredo, seu ideal continua,
Mesmo
que se transportem todos os escritos para a lua.
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