Bate o martelo duro e deixa
furo. Condena um homem puro.
E deixa o malfeitor a vagar,
fazendo tolices, aqui e acolá.
Vai pomba da paz, faz o homem olhar
e enxergar!
Não deixe que da liberdade possa
alguém prejudicar.
Venha aqui, ó moça livre! Sábia,
inteligente, linda e bela!
Apresenta-se bem despida com a verdade nessa
clara tela.
Quantas vezes, ela fica escura,
quando apaga a luz da vela?
Que saudade da justiça, da que nada
sente, e não é mestiça!
Deixe o martelo levantado até que tenha
o homem meditado.
Faça justiça com ardor. E mais
que justiça nobre: Faça amor.
Não condene à incerteza. Torne
esse martelo pensativo e belo:
E julgue homem branco, negro,
pardo, vermelho ou amarelo.
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