quinta-feira, 2 de outubro de 2014

POESIA: DECEPÇÃO – 84 - FAR I.

                  
        Quantos sonhos! Tanta ilusão! Vivo morto.
        Quanta indignação! Soluço o sonho do passado,
        Quase todo despertado.
        Busco caminhar já não consigo.
        Tenho os passos lerdos, meu amigo!

        Qual o jeito que dá solução, se eu seguro firme,
        E me foge da mão?
        Quanto mais aperto esse meu segredo,
        Com todo cuidado, sai-me entre os dedos!

        Fujo da angústia que me apavora,
        Mas se não me engano, ela me adora.
        Quero mais justiça. Quanta pretensão,
        Se o mal caminha nesta direção,
        E se eu piso com força, o espaço é vão.

        Busco sem sucesso uma explicação,
        Para a violência, essa podridão!
        Quanto amor perdido, sonhos desfeitos, futuro falecido.
        Mas é melhor sonhar com rosas, a paz quem sabe nascerá,
        E o amor todo o ódio apagará!
        Sonhar não é pecado, mas leia esses versos com cuidado.

        Quantos desejos meus para que o anjo mais querido
        Suba aos Céus e implora a Deus, nosso Pai e nosso amigo.
        Fui sempre assim, sou emoção.
        Procuro a justiça e quase não a vejo, essa moça nobre!
        Já não nos pertence, mas o que fazer! Qual a explicação?!
        Se eu seguro firme, e me foge da mão?
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