Quantos sonhos! Tanta ilusão! Vivo morto.
Quanta
indignação! Soluço o sonho do passado,
Quase
todo despertado.
Busco
caminhar já não consigo.
Tenho
os passos lerdos, meu amigo!
Qual o
jeito que dá solução, se eu seguro firme,
E me
foge da mão?
Quanto
mais aperto esse meu segredo,
Com
todo cuidado, sai-me entre os dedos!
Fujo
da angústia que me apavora,
Mas se
não me engano, ela me adora.
Quero
mais justiça. Quanta pretensão,
Se o
mal caminha nesta direção,
E se eu
piso com força, o espaço é vão.
Busco
sem sucesso uma explicação,
Para a
violência, essa podridão!
Quanto
amor perdido, sonhos desfeitos, futuro falecido.
Mas é
melhor sonhar com rosas, a paz quem sabe nascerá,
E o
amor todo o ódio apagará!
Sonhar
não é pecado, mas leia esses versos com cuidado.
Quantos desejos meus para que o anjo mais querido
Suba
aos Céus e implora a Deus, nosso Pai e nosso amigo.
Fui
sempre assim, sou emoção.
Procuro a justiça e quase não a vejo, essa moça nobre!
Já não nos pertence, mas o que fazer! Qual
a explicação?!
Se eu seguro
firme, e me foge da mão?
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