sábado, 7 de maio de 2016

POESIA: AQUI NA MINHA MÃO – 282- FAR X.

  Não sou poeta da verdade reprimida, porque sou livre!
              E não tenho que esconder em mim todo o bem da minha vida.
              Falo livremente a todo povo, e não há quem não consiga me entender!
              Porque já não precisam me perguntar; eu só falo a verdade para você.

              Não sou poeta adivinho de futuro e nem vendedor de ilusão!
              Eu falo a verdade dos meus dias; não há em mim nenhuma confusão.
              Hoje já não me expresso por incógnita e nem escondo nada de você!
              Porque estou explicito na verdade; é só você me ver e entender.

              Antes, a mensagem era velada; trazia escondida a informação,
              Nem todos que a liam a entendiam, porque do escritor era a prisão.
              O mundo evoluiu de tal maneira, que já não há quem possa se esconder;
              Naquilo em que o homem se escondia; agora se faz luz para a gente ver.

              Não há o que não possa ser falado. É livre o direito de expressão!
              O mundo se mostrou nosso aliado, e tudo cabe na palma da mão.
              O homem se expressa como quer, mas há quem não tenha o que fazer,
              Por isso se esconde sob o nada, e pergunta: o que é que você vê?

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