Eu não
quero essa poesia fria! Nem palavras torpes, sem nenhum valor!
Eu quero a
verdade em ousadia.
Acorda , ó poeta, pega o lápis ou a caneta,
E lança com
a lança na balança a ponta do iceberg e acabe com essa teta!
O tolo que
é tido por esperto abocanha a armadilha: fica preso numa ilha!
Ele não
contenta a sua gula e na grande ilusão pula de cabeça na prisão;
Como uma
serpente inútil se arrasta e come tudo o que lhe por na sua mão.
Eu quero
mais clareza e qualidade no homem que vai me representar;
Não posso
aceitar que ele roube e me ponha preso aqui no seu lugar.
Estou farto
de ouvir tantas promessas que ficam esquecidas até o fim!
Eu quero
ter alguém com boa índole que se lembre do que prometeu a mim.
Não quero
ser tratado como um tolo, nem como alguém que não saiba falar!
Eu quero
eleger alguém pensante que me possa como um bem se apresentar.
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