Não
sou poeta da verdade reprimida, porque sou livre!
E
não tenho que esconder em mim todo o bem da minha vida.
Falo
livremente a todo povo, e não há quem não consiga me entender!
Porque
já não precisam me perguntar; eu só falo a verdade para você.
Não
sou poeta adivinho de futuro e nem vendedor de ilusão!
Eu
falo a verdade dos meus dias; não há em mim nenhuma confusão.
Hoje
já não me expresso por incógnita e nem escondo nada de você!
Porque
estou explicito na verdade; é só você me ver e entender.
Antes,
a mensagem era velada; trazia escondida a informação,
Nem
todos que a liam a entendiam, porque do escritor era a prisão.
O
mundo evoluiu de tal maneira, que já não há quem possa se esconder;
Naquilo
em que o homem se escondia; agora se faz luz para a gente ver.
Não
há o que não possa ser falado. É livre o direito de expressão!
O
mundo se mostrou nosso aliado, e tudo cabe na palma da mão.
O
homem se expressa como quer, mas há quem não tenha o que fazer,
Por
isso se esconde sob o nada, e pergunta: o que é que você vê?
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