quarta-feira, 11 de maio de 2016

POESIA: ALÉM DO UNIVERSO! – 293- FAR X.

                                                          
                        Sai estrela da manhã, a Bandeira arde na pira da sua cremação!
                        Os loucos se reúnem sob a sombra e tudo se desfaz na podridão!
                        Até a serpente do deserto descansa! Congelada em demasia!
                        A morte alcança a tumba da tristeza e tudo que se faz é covardia!
                       
                        Há muitos pensamentos corrompidos, até o mar vomita o que é mau!
                        O fundo do seu leito não aceita o homem que se faz como o animal.
                        O sol alcança todos os planetas, lançando a sua luz pelo espaço;
                        Da lua faz a sua servidora, e ela toma conta de um pedaço.
                                  
                        Abismo há no fundo do oceano, onde a luz não pode penetrar!
                        E lá o cego vive em harmonia; tudo pode ver sem enxergar!
                        Tão perfeito é o nosso universo! Tão grande que nem posso imaginar;
                        Por que os seus limites extrapolam tudo que a ciência não pode explicar!
           
                 Além do universo há muito espaço; diverso, sem limite, e formação;
                Mudo e morto, e negro como o breu: é treva da qual não se tem visão!
                Bandeira que tem a cor da minha Pátria, por que não clama e grita como nós?
                Acorda! Dá um salto e se agita! Precisamos ouvir agora a sua voz.

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