sexta-feira, 11 de setembro de 2015

MS:DEUS HABITA ONDE HÁ JUSTIÇA.

                                                          
                Todo aquele que ferir a alguma pessoa, conforme o dito das testemunhas, matarão o homicida; mas uma só testemunha não testemunhará contra alguém para que morra, e não tomareis expiação pela vida do homicida, que culpado está de morte; antes, certamente morrerá. Também não tomareis expiação por aquele que se acolher à cidade de seu refúgio, para tornar a habitar a terra, até à morte do sumo sacerdote. Assim, não profanareis a terra em que estais; porque o sangue faz profanar a terra; e nenhuma expiação se fará pela terra por causa do sangue que se derrama nela, senão com o sangue daquele que o derramou. Não contaminareis, pois, a terra na qual vós habitareis, no meio da qual eu habitarei; pois eu, o SENHOR, habito no meio dos filhos de Israel. Números 35: 30-34.

                Meus amados irmãos, Deus é justo. A sua justiça não pode falhar. Mas quem exercita a justiça de Deus na terra é o homem. A Lei de Deus determinava a pena de morte para o homicida culpado. Ele só seria condenado por duas ou mais testemunhas, uma só, não tinha valor para condená-lo.

                O homicida que matasse uma pessoa involuntariamente e buscasse refúgio na cidade de refúgio, era protegido pelo sumo sacerdote daquela cidade, e do homicida não era tomado expiação, porque ele estava inocente; havia cometido o homicídio involuntário, como num acidente em que ele também podia ter morrido!

                Do homicida culpado nenhuma expiação era tomada, porque condenado por duas ou mais testemunha, morria. Todas essas coisas eram feitas pelos homens na presença de Deus, porque Deus habitava no meio dos filhos de Israel. Hoje, Deus habita no meio dos cristãos justos. Deus se alegra quando o homem faz justiça.

                Derramar sangue de uma pessoa inocente na terra tornava a terra profana, e a expiação pelo pecado da terra, por ter recebido o sangue do inocente, era o sangue do homicida, que ela também deveria receber para se tornar limpa. Deus se alegra em fazer justiça! O pecado de Adão foi pago com a morte de Jesus Cristo.

                Deus estava vendo tudo o que acontecia com os filhos de Israel. Mas queria que eles aprendessem a fazer justiça na terra. Como eles teimaram em não cumprir os mandamentos de Deus, então Deus saiu do meio deles. Deus não pode habitar com o transgressor das Suas leis, porque o transgressor estará preso ou será morto.

                Deus tratava os filhos de Israel como pessoas honestas e fiéis aos seus mandamentos. Mas, eles mentiram e se tornaram falsas testemunhas, e condenavam por dinheiro o inocente, e inocentavam por dinheiro o culpado.  Eles se tornaram inconfiáveis! Deus havia saído do meio deles, mas mesmo assim, quando eles, nas horas de sofrimento clamavam por Deus, Deus enviava um libertador para eles; um socorro.

                O povo de Deus era para fazer justiça. Eles passaram mais de quatrocentos anos como escravos, para não serem covardes no julgamento, mas, justos. Depois, ainda passaram mais quarenta anos no deserto, para que aprendessem a obedecer aos mandamentos. Entretanto, quando entraram na terra e começaram a prosperar, se esqueceram de Deus. E foram se afastando cada vez mais, até que Deus enviou o Seu Filho Jesus Cristo para receber deles o Reino. Então, eles se fizeram em falsas testemunhas para matar o Senhor Jesus, e continuaram administrando o Reino de Deus pela força!

                A justiça do homem é cheia de falhas, e não é totalmente justa! A justiça não deveria ser feita com base no que falam as falsas testemunhas, porque não é o juiz que condena ou absolve quem está sendo julgado, mas são as leis e as testemunhas. Hoje, somos testemunhas do que não vimos, mas sabemos que o Senhor Jesus Cristo vive pelos Seus discípulos que o viram ascender aos céus, e pelas provas que nos são apresentadas pelo próprio Senhor, na nossa vida. É uma grande responsabilidade julgar, porque também seremos julgados pelo nosso julgamento.

                O maior erro é condenar o inocente. Deus, por causa de uma pessoa inocente, poupa uma geração inteira de malfeitores. Uma vida não tem preço, e a nossa vida não nos pertence. O Senhor Jesus pagou com a sua vida a nossa vida. Nós somos propriedade de Deus. Deus fez o homem semelhante a Ele, para que nós víssemos Deus no nosso próximo e não tentássemos contra Ele. Na terra, a justiça está nas mãos dos homens. Mas os olhos de Deus estão sobre toda a terra. Amar ao próximo é o melhor meio de se fazer justiça. Pois quem ama não mata, e quem mata o seu próximo, não teme a Deus, pois tenta contra Deus. WWW.BLUGGER  jcorreasomente.blogspot.com.br. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário