sábado, 17 de janeiro de 2015

POESIA: ABENÇOADOS – 228– FAR VI.


Abençoadas sejam as mãos que me levantam,
que se estendem para me alimentar,
me dão abrigo, me concedem proteção;
e me orientam por onde eu tenho que passar.

Abençoada seja a voz que me consola,
dizendo coisas que  eu preciso escutar;
me aconselhando, me abrindo o coração,
e a verdade me fazendo enxergar.

Abençoado seja o ouvido que me ouve,
que se aguça para me compreender,
se acomodando aos sons das minhas palavras,
e minhas súplicas se fazendo entender.

Abençoados sejam os olhos que me vêem
e se alegram na minha felicidade;
se obscurecem e choram em todas as minhas mágoas,
e em minha estrada me ajudam a caminhar.

Abençoado seja o ser que Deus criou
a sua imagem para se perpetuar,
que compreende toda a sua dimensão,
e  ao Senhor procura bem representar.


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