quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

POESIA: QUASE! – 308- FAR VII.

            Quase que quebrei o meu ouvido, quando ouvi a tal da Perdição
            Falando com um sorriso escarnecido, bem perto e chamando atenção!
            Carnuda como a polpa da maçã, vermelha mais que todo carmesim,
            Falando das delícias desta vida, convencida e se despindo para mim.

            De nada parecia entendida, mas tudo ela queria me explicar;
            Seus olhos como tochas fulminantes olhavam o meu corpo sem cessar!
            Mas, antes, eu já me via arrependido do laço que ela armava para mim,
            E logo eu me escapei nesta vereda, e os anjos me mostraram o seu fim!

            E quando eu recobrei as minhas forças e pus-me novamente a meditar,
            Ouvi a voz sonora do Senhor, dizendo para eu bem me preparar,
            E logo eu me converti em oração fazendo o que o Senhor me ordenou,
            Livrei-me de toda aquela tentação que aquele Satanás me preparou!
           
            Diante da saída de escape e com a Força que eu busquei até o fim;
            Certezas me vieram novamente de que é o Senhor que vive em mim!

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