Quase que quebrei o meu ouvido,
quando ouvi a tal da Perdição
Falando com um sorriso escarnecido,
bem perto e chamando atenção!
Carnuda como a polpa da maçã,
vermelha mais que todo carmesim,
Falando das delícias desta vida,
convencida e se despindo para mim.
De nada parecia entendida, mas tudo ela
queria me explicar;
Seus olhos como tochas fulminantes
olhavam o meu corpo sem cessar!
Mas, antes, eu já me via arrependido
do laço que ela armava para mim,
E logo eu me escapei nesta vereda, e
os anjos me mostraram o seu fim!
E quando eu recobrei as minhas
forças e pus-me novamente a meditar,
Ouvi a voz sonora do Senhor, dizendo
para eu bem me preparar,
E logo eu me converti em oração
fazendo o que o Senhor me ordenou,
Livrei-me de toda aquela tentação
que aquele Satanás me preparou!
Diante da saída de escape e com a
Força que eu busquei até o fim;
Certezas me vieram novamente de que
é o Senhor que vive em mim!
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