Não é assim com o meu Servo Moisés, que é
fiel em toda a minha casa. Boca a boca falo com ele, e de vista, e não por
figuras; pois, ele vê a semelhança do Senhor; por que, pois, não tivestes temor
de falar contra o meu servo, contra Moisés? Números 12:7 e 8.
Vós julgais segundo a carne, eu a ninguém
julgo. E, se, na verdade, julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou
eu só, mas eu e o Pai que me enviou.
João 8:15 e 16.
Eu e o Pai somos um. João 10:30.
Meus amados irmãos, nós devemos observar
que o servo nunca faz a sua própria vontade. Moisés foi chamado, escolhido e separado por Deus, para ser enviado e
falar por Deus. Moisés foi um
servidor de Deus. É como se o Presidente da República enviasse o seu
Ministro a uma Nação estrangeira, para tratar de um assunto. Esse Ministro vai
falar com autoridade em nome do seu Presidente aquilo que recebeu para falar. Ele não vai negociar segundo a sua própria
vontade, mas segundo a vontade de quem o enviou. Todos os Servos de Deus antes da Lei, durante a Lei, e até a
ressurreição do Senhor Jesus Cristo, falavam como servos em o nome de Deus.
Havia
uma dívida que precisava ser paga: O pecado de Adão e Eva. Essa divida era a morte de Adão. Mas, não havia um justo sequer sobre a terra, para morrer no lugar de
Adão. Todo homem nascido de mulher, já nascia contaminado com o pecado. Era,
pois, necessário que o Justo entrasse no mundo como as outras pessoas, mas não podia ser contaminado! Então, Deus enviou o Seu Filho Unigênito, Jesus
Cristo, que estava com Ele desde o princípio do mundo. Ao entrar no mundo, o Senhor Jesus não sabia que Ele era o Cristo. Porém, a Virgem Maria sabia que Ele era o
Filho de Deus. Pois, Jesus não tinha pai terreno, ela era Virgem ao
concebê-lO e permaneceu Virgem até que O deu a luz. Depois, Jesus, lendo o livro do profeta Isaías, se descobriu nas Escrituras.
Quando
Deus queria falar com Moisés ou com outro Servo Seu, Deus enviava a Sua
Palavra. Essa Palavra que era enviada
aos Servos de Deus, era o Senhor Jesus Cristo. Quem falou com Moisés e com
todos os Servos de Deus, inclusive com o Senhor Jesus até o momento da Sua
morte na cruz, foi a Palavra de Deus. Jesus
veio ao mundo despido de Sua glória. A
Sua glória ficou no céu com o Pai. Ele precisava morrer e ressuscitar,
subir ao céu e receber a Sua glória. E isso foi feito. Jesus Cristo foi muito
mais do que um servo fiel. Ele sabia que
era o único herdeiro de tudo, mas para isso, precisava pagar a dívida que Adão
havia feito, e resgatar o Reino para o Pai.
Depois
que Jesus ressuscitou, subiu ao céu e recebeu a Sua glória, Ele já não era mais
como um Servo de Deus. Ele já havia
recebido do Pai a recompensa de Filho Único. Nós devemos observar, mais
atentamente, com grande prudência e praticar tudo que o Senhor disse e fez
depois de haver ressurgido. Como homem,
o Senhor Jesus tinha limitações. Ele não podia estar em todos os lugares ao
mesmo tempo, porque Ele estava em carne, e a
carne não tem o poder da onipresença. Porém o Espírito tem todos os poderes. Jesus estará sempre onde o Seu nome estiver. Ele é a Palavra de Deus. A
Sua glória está em ser a Palavra de Deus.
Não precisamos mais subir a montanha como
fez Moisés para falar com Deus. Nem precisamos fazer qualquer sacrifício
para sentir a Sua presença. Deus é Espírito,
e como é o Pai, assim também é o Filho. O Senhor Jesus mandou que nós
amássemos o nosso próximo como a nós mesmos. Quando você ama, Jesus Cristo está em você. O
amor de Deus faz com que você tenha comunhão com as outras pessoas. Ter
comunhão é mais do que ter compaixão. Ter Comunhão é participar ativamente da
produção de benefícios para o seu próximo, e também para os distantes.
Devemo-nos lembrar de que o Senhor manda
que comecemos a ter comunhão com a nossa casa, com os nossos vizinhos, com
os moradores do nosso bairro, da nossa cidade, do nosso Estado, do nosso País;
e depois, com as pessoas de todo o mundo.
A Palavra de Deus é alimento, e onde
houver famintos, Ela deve ser levada. Faça, porém, primeiro aquilo que lhe
está ao alcance. Ajude os que estão
próximos, porque assim desencadeamos o processo da comunicação, e essa
Palavra que é a Verdade, chegará aos confins de toda a terra, e até as ilhas saberão a Verdade de Deus.
Você é importantíssimo no processo de
libertação. Se você ajudar ao seu próximo, ele também poderá ajudar ao próximo
dele. Com o amor de Deus você também pode amar ao seu inimigo. O amor de Deus é manifestado na Sua
Justiça. Para amar é preciso ser
justo e para ser justo é preciso ser livre: só há um Libertador: Jesus Cristo.
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