sábado, 4 de outubro de 2014

MS: O SERVO E O LIVRE.

                                                
            Não é assim com o meu Servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa. Boca a boca falo com ele, e de vista, e não por figuras; pois, ele vê a semelhança do Senhor; por que, pois, não tivestes temor de falar contra o meu servo, contra Moisés? Números 12:7 e 8.  

            Vós julgais segundo a carne, eu a ninguém julgo. E, se, na verdade, julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, mas eu e o Pai que me enviou. João 8:15 e 16.

            Eu e o Pai somos um. João 10:30.

            Meus amados irmãos, nós devemos observar que o servo nunca faz a sua própria vontade. Moisés foi chamado, escolhido e separado por Deus, para ser enviado e falar por Deus. Moisés foi um servidor de Deus. É como se o Presidente da República enviasse o seu Ministro a uma Nação estrangeira, para tratar de um assunto. Esse Ministro vai falar com autoridade em nome do seu Presidente aquilo que recebeu para falar. Ele não vai negociar segundo a sua própria vontade, mas segundo a vontade de quem o enviou. Todos os Servos de Deus antes da Lei, durante a Lei, e até a ressurreição do Senhor Jesus Cristo, falavam como servos em o nome de Deus.

            Havia uma dívida que precisava ser paga: O pecado de Adão e Eva. Essa divida era a morte de Adão. Mas, não havia um justo sequer sobre a terra, para morrer no lugar de Adão. Todo homem nascido de mulher, já nascia contaminado com o pecado. Era, pois, necessário que o Justo entrasse no mundo como as outras pessoas, mas não podia ser contaminado! Então, Deus enviou o Seu Filho Unigênito, Jesus Cristo, que estava com Ele desde o princípio do mundo. Ao entrar no mundo, o Senhor Jesus não sabia que Ele era o Cristo. Porém, a Virgem Maria sabia que Ele era o Filho de Deus. Pois, Jesus não tinha pai terreno, ela era Virgem ao concebê-lO e permaneceu Virgem até que O deu a luz. Depois, Jesus, lendo o livro do profeta Isaías, se descobriu nas Escrituras.

            Quando Deus queria falar com Moisés ou com outro Servo Seu, Deus enviava a Sua Palavra. Essa Palavra que era enviada aos Servos de Deus, era o Senhor Jesus Cristo. Quem falou com Moisés e com todos os Servos de Deus, inclusive com o Senhor Jesus até o momento da Sua morte na cruz, foi a Palavra de Deus. Jesus veio ao mundo despido de Sua glória. A Sua glória ficou no céu com o Pai. Ele precisava morrer e ressuscitar, subir ao céu e receber a Sua glória. E isso foi feito. Jesus Cristo foi muito mais do que um servo fiel. Ele sabia que era o único herdeiro de tudo, mas para isso, precisava pagar a dívida que Adão havia feito, e resgatar o Reino para o Pai.

            Depois que Jesus ressuscitou, subiu ao céu e recebeu a Sua glória, Ele já não era mais como um Servo de Deus. Ele já havia recebido do Pai a recompensa de Filho Único. Nós devemos observar, mais atentamente, com grande prudência e praticar tudo que o Senhor disse e fez depois de haver ressurgido. Como homem, o Senhor Jesus tinha limitações. Ele não podia estar em todos os lugares ao mesmo tempo, porque Ele estava em carne, e a carne não tem o poder da onipresença. Porém o Espírito tem todos os poderes. Jesus estará sempre onde o Seu nome estiver. Ele é a Palavra de Deus. A Sua glória está em ser a Palavra de Deus.

            Não precisamos mais subir a montanha como fez Moisés para falar com Deus. Nem precisamos fazer qualquer sacrifício para sentir a Sua presença. Deus é Espírito, e como é o Pai, assim também é o Filho. O Senhor Jesus mandou que nós amássemos o nosso próximo como a nós mesmos. Quando você ama, Jesus Cristo está em você. O amor de Deus faz com que você tenha comunhão com as outras pessoas. Ter comunhão é mais do que ter compaixão. Ter Comunhão é participar ativamente da produção de benefícios para o seu próximo, e também para os distantes.

            Devemo-nos lembrar de que o Senhor manda que comecemos a ter comunhão com a nossa casa, com os nossos vizinhos, com os moradores do nosso bairro, da nossa cidade, do nosso Estado, do nosso País; e depois, com as pessoas de todo o mundo. A Palavra de Deus é alimento, e onde houver famintos, Ela deve ser levada. Faça, porém, primeiro aquilo que lhe está ao alcance. Ajude os que estão próximos, porque assim desencadeamos o processo da comunicação, e essa Palavra que é a Verdade, chegará aos confins de toda a terra, e até as ilhas saberão a Verdade de Deus.

            Você é importantíssimo no processo de libertação. Se você ajudar ao seu próximo, ele também poderá ajudar ao próximo dele. Com o amor de Deus você também pode amar ao seu inimigo. O amor de Deus é manifestado na Sua Justiça. Para amar é preciso ser justo e para ser justo é preciso ser livre: só há um Libertador: Jesus Cristo. WWW.BLUGGER – jcorreasomente.blogspot.com.br 

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