segunda-feira, 27 de outubro de 2014

POESIA: A JUSTIÇA – 40– FAR II.

                Bate o martelo duro e deixa furo. Condena um homem puro.
                E deixa o malfeitor a vagar, fazendo tolices, aqui e acolá.
                Vai pomba da paz, faz o homem olhar e enxergar!
                Não deixe que da liberdade possa alguém prejudicar.

                Venha aqui, ó moça livre! Sábia, inteligente, linda e bela!
                Apresenta-se bem despida com a verdade nessa clara tela.
                Quantas vezes, ela fica escura, quando apaga a luz da vela?
                Que saudade da justiça, da que nada sente, e não é mestiça!

                Deixe o martelo levantado até que tenha o homem meditado.
                Faça justiça com ardor. E mais que justiça nobre: Faça amor.
                Não condene à incerteza. Torne esse martelo pensativo e belo:
                E julgue homem branco, negro, pardo, vermelho ou amarelo.

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