sábado, 16 de novembro de 2013

POESIA: MEU SANTO ANTONIO DE PÁDUA – 69. FAR I. 1971.

          Meu Santo Antônio de Pádua, terra que sempre amarei!
          Hoje eu sinto saudades de tudo que aí deixei!
          Da praça do meu jardim, da fonte sempre a jorrar,
          Dos casais se divertindo, que bom é nela pensar,
          Do rio pomba, tão lindo, sempre a sussurrar,
          Estendido sob as pontes, que bom é nelas passar.

          Dos campinhos de peladas, dos amigos verdadeiros,
          De transitar na cidade sem precisar ter dinheiro.
          Meu Santo Antônio de Pádua! Estou no Rio de Janeiro.
          Sinto saudades do povo, de tudo que aí deixei,
          Dos bares, dos meus amigos, da vida que mais amei.
          Sinto saudades do tempo em que vivia a cantar, com meus amigos,
          Nas esquinas, nos bares, em qualquer lugar.

          Despedi-me da cidade como todo aventureiro,
          Em busca do que não tinha vim para o Rio de Janeiro,
          Por causa do que não tenho que vivo neste desterro.
          Meu Santo Antônio de Pádua! Estou no Rio de Janeiro. 

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