Enferrujou
o parafuso, por falta de uso; deixando o homem em degradação!
Fundiu-se a
cuca com coisas malucas, usando do falso com a confirmação.
Parou no
deserto, achando-se perto, depois de perdido, ainda tentou se localizar!
Mas já estava
falido, cheirando fluido, batendo com os braços, querendo voar!
E já se
vendo muito distante do que fora antes, sentiu agonia, tentou acordar.
Olhou para o
seu peito, não se viu direito. Não era o que fora e não pode voltar!
E logo se
sentiu muito enferrujado, e doente, e cansado, e no meio de um mar.
Encheu as
piscinas das suas janelas, subiu a favela, cheio de dor e foi se drogar!
Correu a
mão por baixo do travesseiro procurando dinheiro, mas não encontrou!
Juntou os
objetos que estavam por perto; em busca apressada de um comprador.
Saiu
perturbado, o pobre coitado, correndo sem tino; entrando na rua se atropelou!
E morreu na
sua loucura, deitado na cama, inerte, pensando: quem mesmo eu sou?!
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