terça-feira, 6 de janeiro de 2015

POESIA: SIMPLES –320- FAR V.

        Quero cantar o mais simples, fazendo-me bem entender,
            De modo que quando me lerem, não queiram saber de você.
            Quero o uso da língua no estilo simples e popular,
            E os termos eruditos eu não vou jamais desprezar.

            Do jeito que eu falo, me entendem, nem peço prestar-me atenção!
            Nem uso gestos do meu corpo, mexendo com os pés e com as mãos.
            Sinônimos eu uso os mais simples. Não quero erro na derivação:
            Eu sei que terreno me liga a terra e ciência me leva ao seu coração.

            Não deixo de ter fantasia e nem me empobreço na expressão!
            No uso de muitas alegorias, eu procuro não cair em contradição.
            A vírgula, o ponto parágrafo, e mesmo o de interrogação;
            Eu os destaco falando pausado e não fico só na exclamação!

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