Eu sou o bom Pastor; o
bom Pastor dá a sua vida pelas suas ovelhas. Eu sou o bom Pastor, e conheço as
minhas ovelhas, e das minhas ovelhas sou conhecido. João 10:11,14.
Meus amigos irmãos, certa vez, em
um monte, próximo de uma campina verdejante, observava o lobo às ovelhas, que pastavam tranquilamente. Elas eram conduzidas ali por um pastor, e
ele as observava o tempo todo. Conduzia-as às fontes de águas e elas se
fartavam de alimentos, em segurança.
Disse, então, o lobo
para si mesmo: Eu, todos os dias, necessito de abater a minha presa, para
me alimentar. Naquelas ovelhas eu não
posso tocar, porque elas são obedientes ao pastor e não se afastam dos seus
olhos. Preciso arquitetar um plano,
para que eu possa comer algumas delas. E
disse: Se eu me aproximar do jeito em que estou, com essa cara de faminto, e me
investir contra elas; serei morto pelo pastor. O que farei?
Descobriu o lobo,
quando atacava a uma raposa, próximo a um galinheiro, uma ovelha empalhada.
Disse ele a si mesmo: vou me vestir de
ovelha e assim entrarei no meio do rebanho e não serei reconhecido. Vestiu-se então o lobo com a pele da ovelha
e quando o pastor estava um pouco distante do rebanho, aproveitou a
oportunidade e entrou no meio.
As ovelhas estavam
todas alimentadas e se deitavam no campo revestido de relvas. Descansavam à
sombra dos arbustos. E o pastor
vendo que nada acontecia; que tudo em volta do pasto parecia calmo e
tranqüilo, às vezes cochilava. E o lobo percebeu que o pastor estava
dormindo, então se levantou do seu lugar e foi até a uma pequena ovelha que
estava à margem do pasto, e falou com ela: Vem
comigo até as fontes de água, porque estou com sede.
A ovelhinha o
acompanhou, e ele a conduziu a um lugar distante e a matou e a comeu. E
ficou aguardando o momento certo para se aproximar novamente do rebanho. Despertando o pastor do seu sono, olhou para o
sol e viu pela sua iluminação que era à hora de conduzir o rebanho às águas,
para, a seguir, conduzi-lo ao aprisco, e assim fez.
Aproveitando, a
aproximação do rebanho da fonte, o lobo que havia se posto entre uns arbustos se
infiltrou no rebanho. Após todas as ovelhas haverem saciado a sede, foram
conduzidas pelo pastor ao curral. Se pondo o pastor à porta de entrada,
contava as ovelhas. E contadas, foram achadas corretas; nenhuma faltava. Porque o lobo havia tomado o lugar da que
ele matou.
Nesse primeiro dia, o
lobo dormiu com as ovelhas. Ficou
incomodado com o curral fechado e com o pastor à sua porta. Mas, pensando no
dia seguinte, quando, com certeza, levaria outra ovelhinha para um lugar
distante do rebanho e a mataria e a comeria. Dormiu e não uivou e nem
baliu.
Amanhecendo
o dia, o pastor separou as ovelhas leiteiras, para recolher o seu leite, e
outras, para lhe retirar lã. Mas ele, o
lobo, não foi escolhido, porque tinha pouca lã na sua vestimenta, e não havia aparência
de leite em seu ubre. Então, depois dessas operações, todo o rebanho foi
conduzido ao pasto pelo pastor. E assim,
o lobo viveu o seu dia de ovelha.
E, no pasto,
novamente, o lobo aproveitando o tempo em que o pastor cochilava e dormia,
repetiu a operação do dia anterior. E pensou consigo: jamais serei descoberto.
Mas ao término do dia, conduzindo o
pastor às ovelhas ao curral; se pôs à porta e contava diligentemente o rebanho.
E contado, faltava uma. Então saiu o
pastor a procurar a ovelha, que havia se perdido. E procurando o pastor além do
pasto, num lugar distante, encontrou os restos de duas ovelhas.
O pastor conhecia as
suas ovelhas e examinando-as, uma a uma, para ver quais haviam sido mortas, encontrou
o lobo dormindo tranquilamente no meio do rebanho. Então, rapidamente,
pegou o pastor uma corda e amarrou o lobo pelas quatro patas. E o deixou
dormindo no curral. Pela manhã, abriu a porta do curral e deu ordem ao rebanho
que saísse; e saindo o rebanho, o lobo se despertou e viu que estava preso. E o lobo pensou consigo mesmo: o que eu não
previa me acontecerá; serei morto!
O pastor retirou a
vestimenta falsa do lobo diante de todo o rebanho e o sacrificou, e os pendurou
na porta de entrada do aprisco o lobo morto na sua pele, e a pele de ovelha que
ele tinha vestido. Isso serviu para
que as ovelhas não confiassem em ovelhas que querem se saciar antes da ordem do
pastor, e para não mais se perderem.
E tomou também o
pastor mais cuidado com as suas ovelhas e nunca mais dormiu enquanto
arrebanhava. E assim o lobo foi
desmascarado e morto. As ovelhas não desobedeceram mais ao seu pastor e nem o
pastor dormiu enquanto apascentava.
O rebanho cresceu e se
multiplicou e outros pastores vieram para apascentá-lo. WWW.BLUGGER – jcorreasomente.blogspot.com.br
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