quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

POESIA: GLÓRIA – 333- FAR V.


          Glória é seu nome de batismo e nada justifica o que ela fez.
          Menina, já rodava a bolsinha, chamando todo mundo de freguês!

          Em casa se mostrava comportada e às vezes até fazia oração.
          Mas quando se afastava da família, se entregava inteira ao mundo cão.

          Menina, jovem, moça, adolescente, brincava dizendo que iria se casar!
          Porém ela comia há muito tempo e não esperou a sua fruta madurar.

          Um dia, para desgosto da sua família, ela apareceu em casa muito infeliz!
          Chorando com o estômago aumentando, estava mesmo grávida a meretriz!

          E logo ela foi mãe de uma criança, que não ganhou a luz, porque morreu,
          E ela desgostosa e amargurada jurava dizendo que de nada se arrependeu!

          Conselhos em abundância ela teve. Ganhou até ajuda de muitos irmãos!
          Mas, logo se voltou para orgia, pois já tinha corrompido o seu coração.

          Hoje, ela é velha e dorme nas calçadas, de glória só o nome ela ganhou!
          E ela termina os dias, muito infeliz! E mais triste do que quando começou.

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