Como posso dormir sossegado, se
do outro lado há necessitados?!
São tantos os carentes longe da
gente e a fome invade o meu similar?
São mães desnutridas morrendo e
sendo sugadas, sem nada nas tetas,
Para os filhos famintos que
procuram vida, mas não podem achar!
Como posso parar de pensar se a
fome aperta, desnutre e mata;
Adultos e crianças que não têm mais
esperança de sobreviver?!
Como posso ficar no conforto se
um anjo torto eu ouço chorar?
Às vezes que durmo acordo
cansado, com dor, humilhado de tanto chorar!
Eu não gostaria de ser
insensível, pois para isso eu teria que morrer!
Parece-me que a dor do
necessitado vem sempre ao meu lado me fazer viver.
Se eu pudesse despertar do mundo
o homem que dorme nessa condição;
Abriria
os seus olhos, ampliaria os seus limites e escrevia o amor no seu coração.
Há tanta gente com tanta
riqueza, que alarga as pernas, nem pode sentar!
Há tanta gente que só vê o pobre
como um escravo sem nenhum valor!
Melhor seria nunca ter nascido a
ser desnutrido e depois morrer!
Eu sou pequeno, mas o meu grito é
forte e vai, do sul ao norte, despertar amor.
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