Amargo doce mel, como o fel o doce mel com o tempo se
amargou!
Correu na boca, desceu ao estômago, se aprofundou no
intestino,
Foi se derretendo com o suco gástrico e acabou-se no fim escapulindo!
Passou como um mal pequeno, como um doce de um amargo
veneno!
Machucou tudo por dentro, foi rompendo tudo e abriu uma
ferida.
Não foi nada bom, mas já passou! Ainda bem que não me levou
a vida!
Tudo passa e se modifica, e tudo vai embora: O tempo, o
poder e a vida.
Maldição é estar vivendo o bem e querer viver o mal, e
achar isso natural!
Importa-me se o amanhã não acontecer! Viva hoje como sempre
fosse viver!
Não se preocupe com os que cantam, nem com os que se
alegram em demasia!
O que me aborrece é ouvir o som do seu choro, os seus
gemidos e suas gritarias!
Por que não vive o bem hoje como se nunca mais pudesse o
bem viver?!
Sinto o frescor da brisa no meu rosto, e também o cheiro
que exala a multidão!
Os grandes enganadores se enriquecem, e logo caem e se
prendem à corrupção.
Maldito homem tolo e desgraçado! Por que não escolhe o bem
e a vida para viver?
Ouço o cantar dos passarinhos no arvoredo, quando vem
chegando o amanhecer.
A vida me reserva mais um dia de trabalho e de esperança
eterna vontade de viver!
Vejo com os meus olhos a natureza! Percebo que tudo é muito
bom e não é ruim!
Pois todos os meus sentidos se aguçaram com tudo que o
Senhor deu para mim!
A vida vale mais do que a riqueza! E muito mais ainda vele uma
vida espiritual.
O corpo carnal envelhece, se desfaz e volta a terra. O
homem sem o espírito é animal.
Eu não posso enganar ao meu espírito, e nem devo jamais a
minha alma desprezar,
Porque o meu Senhor já fez e me espera com o novo corpo que
Ele foi me preparar.
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