Ainda do renovo é primavera
e já surgem os rumores de guerras!
Sem ter consideração, o
homem quer se mostrar atrevido,
E prepara-se o alarido com
ódio no coração. Fere e fica ferido!
Se for herói e bandido! Se
parar é retração! Mais confuso do que
Certo, porque o Demônio
está perto lhe fustigando a razão.
Ninguém prever o horror que
trava esse senhor semeando maldição!
Provocando o seu vizinho,
criando víboras no ninho com sua contradição.
Multiplicando os pecados,
pois até mesmo ao seu lado haverá destruição!
E tudo será varrido, não
ficará escondido! E nem terá extradição!
Suspira o mundo inteiro,
porque esse desordeiro não se faz por respeitar;
Criando cobras no ninho,
para ferir seu vizinho: não poderá se salvar!
E quando houver a explosão
e derreter o canhão da sua artilharia!
Nem verá que se perdeu o
que pensava ser seu, porque findou o seu dia.
Nuvens de fumaça cobrirão
os céus! O homem chorará de medo e dor!
O vento empurrará sem ter
destino às ondas de calor em expansão.
Há gritos de socorro em
toda parte! O jovem sentirá muita aflição.
As mães darão seus filhos
em pedaços! Do céu choverá óleo e carvão.
Tudo ainda pode tomar
jeito, se o homem se despir da traição!
E trazer à claridade os
seus projetos, e ver o seu vizinho como irmão.
Do medo, deserdar a
descendência, o ódio controlar com aguilhão.
E tudo que se diz ser
vaidade tirar de dentro do seu coração.
Aí a justiça surgirá, o
homem terá todos por irmão,
A fé na esperança crescerá,
e o mundo terá uma só Nação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário