O
preconceito se casou com a depreciação e geraram a cobiça,
A
inveja, a preguiça e é também a prostituição que atiçam a contaminação.
Depois
lhes nasceram o medo, a mentira e o segredo geminados à depressão.
A
vaidade só nasceu no fim da idade, quando já escurecia, no fim do dia;
Vindo
com ela a doença, a opressão e a descrença, o roubo e a covardia.
E
tiveram muitas sementes esse casal indecente que não para de crescer;
Espalham-se
por todo lado, seus filhos; os desgraçados, nunca souberam viver!
É
um casal esquisito, que olha para o infinito; e passa sobre a multidão!
Com
sua língua afiada, acorda de madrugada gemendo com aflição!
Já
mataram a esperança tirando a perseverança e o sentimento do amor.
Feriram
a árvore da vida; sugaram pela ferida a seiva da mansidão.
Também
destruíram a cria da paz que resistia a sua propagação;
Prenderam
a fidelidade e deram posse ao covarde para governar a nação.
A
Lei tornou-se esquecida e a norma foi preterida ao que causa confusão.
Sacrificaram
o Cristo Jesus e o penduraram na cruz, e se trancaram em prisão.
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