E quando acabaram de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galileia,
para a sua cidade de Nazaré. E o menino
crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus
estava sobre ele. Ora, todos os anos, iam seus pais a Jerusalém, à festa da
Páscoa. E tendo ele já doze anos,
subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa. E, regressando eles,
terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não souberam seus pais. Pensando, porém,
eles que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia e
procuravam-no entre os parentes e conhecidos. E, como não o encontrassem,
voltaram a Jerusalém em busca dele. E aconteceu que, passado três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e
interrogando-os. E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e
respostas. E, quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, por
que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu, ansiosos, te procurávamos.
E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar
dos negócios de meu Pai? E eles não
compreenderam as palavras que lhes dizia. E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe
guardava no coração todas essas coisas. E crescia Jesus em sabedoria, e em
estatura, e em graça para com Deus e os homens. Lucas 2: 39-52.
Meus irmãos, o ensinamento que queremos
extrair deste texto é a obediência da criança aos seus pais. O Senhor Jesus
estava crescendo, pois já tinha doze anos de idade, mas ainda era um
pré-adolescente e estava sob a proteção de seus pais. Jesus era um menino
sábio, sabia conversar com os adultos. Jesus
menino já possuía alguns conhecimentos que os doutores não possuem. E
também sabia fazer perguntas para satisfazer as suas indagações, e conhecer o
que ele ainda não conhecia.
A
comunicação é o fenômeno lingüístico que torna comum o conhecimento de idéias
novas aos elementos do grupo que interagem entre si. Na comunicação ensinamos o
que sabemos e aprendemos o que nos ensinam. A criança precisa aprender muito mais do que ensinar, porque ela não tem
responsabilidade plena pelo que fala. A criança não tem livre-arbítrio.
A criança deve proceder como um servo bom!
Falar e fazer todas as coisas boas que aprender. Perguntar a quem sabe tudo que
ela sente vontade de saber. Obedecer a seus pais ou a quem estiver sujeita, sem
argumentação. Perguntar ao seu responsável se ela pode fazer o que tem vontade
de fazer. Esse ensinamento não nos foi deixado à toa! Jesus não estava
preparado para fazer o que o Pai lhe mandara. Ele teria fracassado se tivesse
desobedecido a seus pais.
Os
Pais são responsáveis até pelo o que seus filhos menores falam. Não há quem
possa tirar dos pais a autoridade que têm sobre seus filhos! Criança deve ser tratada com carinho, mas
tem o dever de respeitar aos pais e obedecer as suas ordens, mesmo contra a sua
vontade! A criança não sabe o que é bom para ela. Se alguém tira a
autoridade dos pais sobre a criança, então devia também assumir a
responsabilidade pela criança. Tirar a
criança das mãos de quem a protege e lançá-la ao mundo; deixando que a própria
criança decida sobre si mesma, é uma loucura!
Ninguém
pode se responsabilizar por qualquer coisa da qual não tem a guarda?! Guardar é ter sob o domínio, é possuir
durante o tempo da guarda. A criança não se pertence a si mesma, ela é de seus
pais. Se a criança não for de seus pais, então, tem que estar sob a guarda
de alguém que tenha condições de tratá-la como criança e se responsabilizar por
ela.
Emancipar a criança é correr o risco de
frustrar o seu futuro. O Senhor
Jesus, ainda que fosse um menino, compreendeu que seus pais queriam o seu bem,
e voltou com eles e se sujeitou a eles até que se tornou um homem feito em
idade e sabedoria. Não se deve conceder liberdade antecipada a ninguém. No
tempo em que vivemos a idade mínima é de 18 anos. Com dezoito anos a pessoa
deve estar preparada para produzir o seu sustento e responder por todas as suas
ações. A liberdade vem atrelada à
responsabilidade. Ninguém pode ser livre se não for responsável por si
mesmo! Por isso, o dependente tem que se
sujeitar ao seu provedor. Meu é aquele que me obedece e que depende de mim,
e eu sou responsável pelo seu sustento e pelos seus atos. Quando obedecemos
a Deus, Ele se faz responsável por nós. Quem
depende tem que obedecer. O direito vem do cumprimento do dever, e não o
contrário. WWW.BLUGGER
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