Quantas saudades
eu sinto da Cidade em que nasci,
Da minha infância
e juventude; da vida que ali eu vivi!
Sinto saudade de
tudo; dos amigos e companheiros,
Daquele tempo
tranquilo em que não havia o desespero!
Era tudo muito bom!
Além também de bonito, todos viviam bem!
Desde a Cidade até
ao Campo, ninguém roubava a ninguém.
Sempre havia muitas
alegrias! E nós nunca ficávamos sozinhos.
Pois vinha para
nós a segurança da casa de um bom vizinho!
Eu andava sempre
sem documento, e sem dinheiro, e a pé.
Não havia em mim confusão!
De longe, de mim já diziam: Ele é...
Eu comprava fiado,
em caderneta, e, às vezes, até sem anotação.
Éramos todos bons pagadores,
e não roubávamos aos nossos irmãos!
Mas isso já faz muito
tempo! E hoje muitos já não agem mais assim!
Há muitos ladrões e
mentirosos, que roubam nas praças e nos jardins!
Hoje as portas são
trancadas com chaves, cadeados e correntes,
E mesmo assim os roubadores
entram e roubam e matam muita gente!
Ainda assim mesmo eu
amo muito a Cidade da minha boa infância,
E desejo aos seus atuais
moradores a paz, o amor e muita esperança!
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