Não havia, pois, entre eles necessitado
algum; porque todos os que possuíam
herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o
depositavam aos pés dos apóstolos. E repartia-se a cada um, segundo a
necessidade que cada um tinha. Atos 5:34-35.
Mandamos-vos, porém, irmãos, em nome de
nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que andar
desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebeu. Porque vós
mesmos sabeis como convém imitar-nos, pois que não houvemos desordenadamente entre vós, nem de graça comemos o pão de
homem algum, mas com trabalho e fadiga, trabalhando noite e dia, para não
sermos pesados a nenhum de vós; não porque não tivemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para
nos imitar. 2º Tessalonicesses 3:6-9.
Não deis lugar ao diabo. Aquele que furtava
não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que
tenha o que repartir com o que tiver necessidade. Efésios 4:27-28.
Ninguém vos engane com palavras vãs;
porque por essas coisas vem a ira de
Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais seus
companheiros. Porque, noutro tempo,
éreis trevas, mas, agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz. Efésios
5:6-8.
Meus amados irmãos, a igreja primitiva foi
administrada por duas formas, segundo os seus apóstolos fundadores. Pedro
começou a sua administração com a forma comunitária, onde ninguém era dono de
nada e todos eram donos de tudo. Esse tipo de administração já havia sido
reprovado pelo Senhor Jesus, quando uma multidão de pessoas começou a segui-lo,
porque Ele havia multiplicado os pães e eles comeram gratuitamente desse pão. Provavelmente, gostariam que Jesus
continuasse alimentando-os sem que eles precisassem trabalhar. Até fizeram
referência ao maná no deserto, que caiu por quarenta anos.
A forma comunitária de administração não é
uma forma justa para uma grande multidão, porque são muitos entre eles os que
só querem comer, mas não querem participar dos trabalhos. Porém, para o Governo Romano, essa forma de
administração era a ideal, porque tudo que o povo tinha dava à igreja e o que
pertencia à igreja era de Roma. Assim, o povo se fazia servo da igreja e a
igreja servia ao Estado.
Paulo, porém, implantou uma administração
voluntária, a igreja era mantida
pelos ofertantes que acreditavam no Senhor Jesus Cristo. Todos trabalhavam, e do que tinham davam
segundo a vontade do seu coração, para que mais pessoas pudessem ouvir a
mensagem do nosso Senhor Jesus Cristo. Ninguém precisava deixar o seu trabalho,
porque era com o fruto do seu trabalho que cada um participava na anunciação do
evangelho, contribuindo para que os mensageiros fossem separados para servirem
com exclusividade aos propósitos do evangelho de Cristo.
O modelo de administração iniciado pelo
apostolo Paulo, não dava direito ao Estado de proibir a divulgação da palavra
de Deus. Porque a igreja tratava todas as pessoas como livres e não recebia
delas nenhuma forma de tributo. Todos
os cristãos continuavam pagando os seus impostos ao Estado Romano, e quem
quisesse e se achasse digno, então contribuiria com ofertas para o crescimento
do evangelho.
No modelo de administração de Paulo, as
pessoas são tratadas como o Senhor Jesus as tratava, com liberdade total.
Tudo que é feito é feito por amor. Todos são livres, mas agem como se servos
fossem. Há em cada pessoa humana uma
predisposição para fazer o bem a todos sem receber nada em troca disso.
A
administração de Pedro perdurou e ainda perdura em Roma. O vaticano é um Estado
que pertence à igreja católica. Os
protestantes, mais recentemente começaram a administrar a igreja segundo Paulo.
Mas, infelizmente, hoje, tanto católicos
como protestantes, misturaram as duas formas de administração primitivas,
naquilo que lhes é conveniente. A igreja de Deus não pertencer a nenhuma
pessoa e nem deve ser propriedade do Estado, por isso a igreja não deve cobrar
imposto. WWW.BLUGGER – jcorreasomente.blogspot.com.br
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