segunda-feira, 4 de abril de 2016

MS: PEDRO E PAULO E A FORMA DE ADMINISTRAÇÃO DA IGREJA.

                               
                Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos. E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha. Atos 5:34-35.

                Mandamos-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que andar desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebeu. Porque vós mesmos sabeis como convém imitar-nos, pois que não houvemos desordenadamente entre vós, nem de graça comemos o pão de homem algum, mas com trabalho e fadiga, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós; não porque não tivemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitar.  2º Tessalonicesses 3:6-9.

                Não deis lugar ao diabo. Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade. Efésios 4:27-28.

                Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais seus companheiros. Porque, noutro tempo, éreis trevas, mas, agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz. Efésios 5:6-8.

                Meus amados irmãos, a igreja primitiva foi administrada por duas formas, segundo os seus apóstolos fundadores. Pedro começou a sua administração com a forma comunitária, onde ninguém era dono de nada e todos eram donos de tudo. Esse tipo de administração já havia sido reprovado pelo Senhor Jesus, quando uma multidão de pessoas começou a segui-lo, porque Ele havia multiplicado os pães e eles comeram gratuitamente desse pão. Provavelmente, gostariam que Jesus continuasse alimentando-os sem que eles precisassem trabalhar. Até fizeram referência ao maná no deserto, que caiu por quarenta anos.

                A forma comunitária de administração não é uma forma justa para uma grande multidão, porque são muitos entre eles os que só querem comer, mas não querem participar dos trabalhos. Porém, para o Governo Romano, essa forma de administração era a ideal, porque tudo que o povo tinha dava à igreja e o que pertencia à igreja era de Roma. Assim, o povo se fazia servo da igreja e a igreja servia ao Estado.

                Paulo, porém, implantou uma administração voluntária, a igreja era mantida pelos ofertantes que acreditavam no Senhor Jesus Cristo. Todos trabalhavam, e do que tinham davam segundo a vontade do seu coração, para que mais pessoas pudessem ouvir a mensagem do nosso Senhor Jesus Cristo. Ninguém precisava deixar o seu trabalho, porque era com o fruto do seu trabalho que cada um participava na anunciação do evangelho, contribuindo para que os mensageiros fossem separados para servirem com exclusividade aos propósitos do evangelho de Cristo.

                O modelo de administração iniciado pelo apostolo Paulo, não dava direito ao Estado de proibir a divulgação da palavra de Deus. Porque a igreja tratava todas as pessoas como livres e não recebia delas nenhuma forma de tributo. Todos os cristãos continuavam pagando os seus impostos ao Estado Romano, e quem quisesse e se achasse digno, então contribuiria com ofertas para o crescimento do evangelho.

                No modelo de administração de Paulo, as pessoas são tratadas como o Senhor Jesus as tratava, com liberdade total. Tudo que é feito é feito por amor. Todos são livres, mas agem como se servos fossem. Há em cada pessoa humana uma predisposição para fazer o bem a todos sem receber nada em troca disso.

                A administração de Pedro perdurou e ainda perdura em Roma. O vaticano é um Estado que pertence à igreja católica. Os protestantes, mais recentemente começaram a administrar a igreja segundo Paulo. Mas, infelizmente, hoje, tanto católicos como protestantes, misturaram as duas formas de administração primitivas, naquilo que lhes é conveniente. A igreja de Deus não pertencer a nenhuma pessoa e nem deve ser propriedade do Estado, por isso a igreja não deve cobrar imposto. WWW.BLUGGER – jcorreasomente.blogspot.com.br 

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