segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

MS: O HOMEM DO SACO FURADO.

                                     
            Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso também ceifará. Gálatas 6:7.
            Havia em certa cidade um compromisso entre os seus moradores: Todos os anos eram sorteados homens pais de famílias para proverem as necessidades alimentares dos seus habitantes. Todos trabalhavam, mas a administração de todos os bens ficava a cargo de um grupo escolhido. Todos os anos se festejavam o final da administração de um grupo e o início da administração do grupo sucessor. Era um costume tão antigo que ninguém sabia quando havia começado e nem por que.
            Devido a esse tipo de administração, a cidade era muito segura. Todos os seus habitantes viviam fartamente. O padrão de vida era elevado e todos cuidavam do que era do seu próximo. Já eram muitas gerações passadas e não constava na sua história nenhum período em que alguém tivesse agido de maneira desonesta ou que alguém tivesse passado por necessidade. Era uma cidade perfeita: Uma verdadeira Comunidade!
            Mas a sua fama era muito grande e as suas qualidades exaltadas até no exterior. Era visitada por muitos Chefes de Estados, e ali moravam muitos Embaixadores. A sabedoria de seus moradores era narrada no mundo inteiro. Por esse assédio cresceu em demasia e o número de seus administradores anual foi crescendo proporcionalmente ao número de seus habitantes.
            Os muitos governantes, que vinham aprender como administrar bem com a participação de todos, passado um tempo, começaram a dar palpites nos negócios da Cidade. E já havia, entre os seus administradores, pessoas que não nasceram na Cidade, nem no Estado, e nem no País.
            E num ano de muita fartura houve um concurso entre os administradores daquele ano, onde podiam também participar um representante de cada País que tivesse Embaixadores morando ali. O concurso era; o homem que trouxesse de uma só vez à Praça principal da Cidade, a maior, mais pesada, e a mais valiosa carga de alimentos seria o vencedor, e, como prêmio, ele faria parte em três anos consecutivos da administração da Cidade.
            Os concorrentes podiam usar o vasilhame que quisesse para transportar os alimentos da lavoura até à Praça principal da Cidade. Sendo, porém que tudo deveria vir sobre os ombros do concorrente ou sendo arrastado por ele. Alguns preparam vasilhas de alumínio; outros, de plástico; e outros preparam sacos de pano. Quase todos estavam com o espírito de participação, sem, no entanto, ter a intenção de ser o primeiro, principalmente os que eram da Cidade e já a haviam administrado algumas vezes.
            Entretanto, no meio destes, surgiu um homem determinado a vencer o concurso a qualquer preço. Fez um saco não muito largo e muito comprido, pensando ele: coloco muitos frutos da terra nesse saco e vou  puxando-o até à Praça, e assim vencerei e mudarei tudo o que eu não gosto nesta cidade.
            No dia do concurso, todos os concorrentes estavam preparados. Muitos brincavam entre si, mas o homem que queria vencer estava tenso. Então, os juízes deram início à prova, a qual tinha uma hora de duração. Dez minutos depois começaram a chegar os concorrentes; uns traziam frutas e legumes, outros traziam cereais e depositavam seus vasilhames na balança e calculavam o volume e o preço. E todos tinham resultados bons e semelhantes, relativos ao volume, ao peso, e ao valor.
            Depois de cinqüenta e oito minutos, chegou o homem do saco largo e comprido. Ele havia colocado muitos frutos grandes e pesados no fundo do saco e por cima, colocou verduras, pois queria vencer a prova. Mas ao se aproximar da banca de juízes, percebeu que o seu saco havia furado, e quase todos os produtos tinham se perdido no decorrer do caminho. Levantou o saco para pô-lo na balança e ficou envergonhado; havia transportado o menor volume e o menor peso, dentre todos os concorrentes, e estava cansado!
            Todos festejavam, porque a Cidade era feliz. E todos os homens que tinham no seu coração o desejo de mudança, logo perceberam que tudo estava em conformidade com a vontade do povo, e que não havia necessidade de mudar nada na administração da Cidade. O homem declarou ao povo a sua intenção de vencer o concurso e o que fez. E, então, todos os estrangeiros viveram ali felizes, como se aquela Cidade fosse o seu próprio País. O bom é fazer tudo às claras, com segurança e honestidade, porque aquela pessoa que tem má intenção será descoberta a tempo!
            Deus não deixa nenhuma pessoa zombar dEle e nem deixa ninguém desonrar a palavra de seus representantes aqui na terra. Ainda que o perverso use de engano para alcançar o que quer, ele será descoberto quando o povo se reunir e será lançado fora, se não se arrepender e confessar a sua intenção maligna, para que seja perdoado e aceito pelo povo que vive na verdade. WWW.BLUGGER – jcorreasomente.blogspot.com.br 

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