Não
erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso
também ceifará. Gálatas 6:7.
Havia
em certa cidade um compromisso entre os seus moradores: Todos os anos eram
sorteados homens pais de famílias para proverem as necessidades alimentares dos
seus habitantes. Todos trabalhavam, mas a administração de todos os bens ficava
a cargo de um grupo escolhido. Todos os anos se festejavam o final da administração
de um grupo e o início da administração do grupo sucessor. Era um costume tão
antigo que ninguém sabia quando havia começado e nem por que.
Devido
a esse tipo de administração, a cidade era muito segura. Todos os seus
habitantes viviam fartamente. O padrão de vida era elevado e todos cuidavam do
que era do seu próximo. Já eram muitas gerações passadas e não constava na sua
história nenhum período em que alguém tivesse agido de maneira desonesta ou que
alguém tivesse passado por necessidade. Era uma cidade perfeita: Uma verdadeira
Comunidade!
Mas
a sua fama era muito grande e as suas qualidades exaltadas até no exterior. Era
visitada por muitos Chefes de Estados, e ali moravam muitos Embaixadores. A
sabedoria de seus moradores era narrada no mundo inteiro. Por esse assédio
cresceu em demasia e o número de seus administradores anual foi crescendo
proporcionalmente ao número de seus habitantes.
Os
muitos governantes, que vinham aprender como administrar bem com a participação
de todos, passado um tempo, começaram a dar palpites nos negócios da Cidade. E
já havia, entre os seus administradores, pessoas que não nasceram na Cidade,
nem no Estado, e nem no País.
E
num ano de muita fartura houve um concurso entre os administradores daquele
ano, onde podiam também participar um representante de cada País que tivesse
Embaixadores morando ali. O concurso era; o homem que trouxesse de uma só vez à
Praça principal da Cidade, a maior, mais pesada, e a mais valiosa carga de
alimentos seria o vencedor, e, como prêmio, ele faria parte em três anos
consecutivos da administração da Cidade.
Os
concorrentes podiam usar o vasilhame que quisesse para transportar os alimentos
da lavoura até à Praça principal da Cidade. Sendo, porém que tudo deveria vir
sobre os ombros do concorrente ou sendo arrastado por ele. Alguns preparam
vasilhas de alumínio; outros, de plástico; e outros preparam sacos de pano.
Quase todos estavam com o espírito de participação, sem, no entanto, ter a
intenção de ser o primeiro, principalmente os que eram da Cidade e já a haviam
administrado algumas vezes.
Entretanto,
no meio destes, surgiu um homem determinado a vencer o concurso a qualquer preço.
Fez um saco não muito largo e muito comprido, pensando ele: coloco muitos
frutos da terra nesse saco e vou puxando-o
até à Praça, e assim vencerei e mudarei tudo o que eu não gosto nesta cidade.
No
dia do concurso, todos os concorrentes estavam preparados. Muitos brincavam
entre si, mas o homem que queria vencer estava tenso. Então, os juízes deram
início à prova, a qual tinha uma hora de duração. Dez minutos depois começaram
a chegar os concorrentes; uns traziam frutas e legumes, outros traziam cereais
e depositavam seus vasilhames na balança e calculavam o volume e o preço. E
todos tinham resultados bons e semelhantes, relativos ao volume, ao peso, e ao
valor.
Depois
de cinqüenta e oito minutos, chegou o homem do saco largo e comprido. Ele havia
colocado muitos frutos grandes e pesados no fundo do saco e por cima, colocou
verduras, pois queria vencer a prova. Mas ao se aproximar da banca de juízes,
percebeu que o seu saco havia furado, e quase todos os produtos tinham se
perdido no decorrer do caminho. Levantou o saco para pô-lo na balança e ficou
envergonhado; havia transportado o menor volume e o menor peso, dentre todos os
concorrentes, e estava cansado!
Todos
festejavam, porque a Cidade era feliz. E todos os homens que tinham no seu
coração o desejo de mudança, logo perceberam que tudo estava em conformidade
com a vontade do povo, e que não havia necessidade de mudar nada na
administração da Cidade. O homem declarou ao povo a sua intenção de vencer o
concurso e o que fez. E, então, todos os estrangeiros viveram ali felizes, como
se aquela Cidade fosse o seu próprio País. O bom é fazer tudo às claras, com
segurança e honestidade, porque aquela pessoa que tem má intenção será
descoberta a tempo!
Deus
não deixa nenhuma pessoa zombar dEle e nem deixa ninguém desonrar a palavra de
seus representantes aqui na terra. Ainda que o perverso use de engano para
alcançar o que quer, ele será descoberto quando o povo se reunir e será lançado
fora, se não se arrepender e confessar a sua intenção maligna, para que seja
perdoado e aceito pelo povo que vive na verdade. WWW.BLUGGER – jcorreasomente.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário