Hoje
acordei pensando nela e ao ver as aves de arribação.
Senti que
minha saudade aumentava.
E que
sobrara quase nada da Vila do meu Sertão!
Depois de
sofrimentos e privações.
E de lutas para
poder sobreviver.
Foi preciso
deixar a Vila querida, aonde eu chego sem ida.
Não volto para
não sofrer.
As poucas
vezes quando a chuva caia.
A caatinga
começa enverdecer, nascia no meu peito a esperança.
Que ainda
não consigo desfazer!
Depois era
tudo sofrimento: o gado sem ter água para beber.
Morria na
carência de alimento e disso não consigo me esquecer.
Ah meu
povo! Meu Sertão! Que saudade eu tenho daí!
Se um dia
nos derem condição, eu volto, para nunca mais partir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário