Vejo a
praça sem graça, você não estava lá.
Fico
só, olho a rua sua. Toda nua! Sem ninguém!
Ando
sem pensar, e para que parar?
Fico
em frente ao mar, olhando o por do sol.
E
você muda, olhando a árvore folhuda.
Vejo as nuvens que vão e vêm.
Transformando-se
no que me convém.
É um
lobo. É um leão! Tudo quieto, grito em vão.
O
vento sopra, a vaga sobe de supetão molha os meus pés.
Do
arco-íris vejo os anéis, findando lá no céu.
E da
noite sobre a terra cai o véu. O mundo se escurece!
É um
deserto só. O que fazer enfim, se procuro, foge de mim?!
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