terça-feira, 5 de agosto de 2014

POESIA: PERGUNTOU O MEU QUERER – 168 – FAR XII.

Eu estava perdido no mar revolto da minha nação.
Eu navegava sem ter rumo: Eu não tinha uma visão!
Quando ouvi a voz do meu Senhor, me dizendo: Filho meu!
Eu estou contigo há tanto tempo e você nem percebeu!

Ele mandou o mar parar, e o vento teve medo e se calou!
Então, pegou-me a mão direita, para me falar de Seu amor.
Deu-me pão, vinho e peixe assado: Perguntou o meu querer.
E eu de pressa respondi: Senhor; eu quero ficar com você.

E Ele, então, se voltou mais para mim e mandou-me descansar.
E disse-me: Vai dormir e Eu conduzo o seu barco no seu lugar.
E eu me deitei na minha cama e dormi. Até babei o travesseiro!
E quando o dia clareou, acordou-me o som estridente do corneteiro.

E logo, levantei-me e vi o meu porto com a vaga aberta para ancorar,
Então, eu me voltei e tomei o leme e levei o nosso barco para lá.
Tudo isso me pareceu como um sonho! Não sei se isso me aconteceu.
Mas, quando eu ancorava o barco, o ouvi outra vez chamar: Filho meu!

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