Há quem seja como uma flor no centro
de um espinheiro,
Espinheiro no qual ninguém pode
penetrar!
O tempo passa e a flor se apodrece e
exala mau cheiro,
Imóvel, onde está, e nem o espinheiro
a quer no tal lugar!
Há quem seja como uma figueira
estéril que nunca floresce,
Que não reconhece e nem se oferece ao
seu agricultor.
Figueira inútil que ocupa espaço no
meio da terra,
É de boa aparência, mas nunca dá
fruto para quem plantou.
Há quem seja como um barco sem fundo
ou um rio seco!
Como um pé quebrado, como na noite
escura uma aberta sepultura!
Um poço, um abismo, um corisco
maldito, um raio, um ladrão.
Um leão faminto, um urso perdido, um homem
ignorante sem visão!
Mas também há quem é como o fruto
maduro na hora da fome,
Como a fonte de água a jorrar no
chão, que refrescando o campo,
Reverdece a relva e vai levando a
vida para todo o ribeirão.
Há quem seja o socorro rápido e a mão
perfeita do Consolador.
Há quem plante sobre toda a terra e
não se preocupa se alguém colher!
Há quem vive fazendo bondade. E agora
eu pergunto: Qual desses é você?
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