quarta-feira, 4 de setembro de 2013

POESIA: S O M Á L I A! - 178. FAR XI.

No mundo estamos em trevas e em muita tribulação! Somos também tão violentos!
Nas igrejas, nas escolas e nos conventos! E na Somália uma só destruição!
Soma-se a fome com a peste; a guerra com o seu Destruidor! Já nasce o pobre sem ter força.
Às vezes nem conhece o Seu Senhor! Morre cedo e humilhado: Não cheira, só tem fedor!

Porque já nasceu assim doente, sem ter força pra crescer, morre ainda na infância:
Não pode permanecer. Porque a morte é sem tempo: não deixa o pobre viver!
Já esquecemos o que fomos com essa vil depravação: morre o pai e morre o filho;
Morre o neto e o irmão. Morre o pobre e o desgraçado sem conhecer a razão!

É um pedaço do inferno a África da exploração! O mundo não tem vergonha.
Maldito homem peçonha, maligno de coração: nem sente necessidade na fome do seu irmão!
O grande fala em riqueza e quer a todos dominar e a sua mãe escrava livre não quer deixar!
Ao se esconder nos seus palácios; é presa dos próprios laços, não pode mais se estimar!

Covarde! Sempre covarde do mundo! E ainda ficou assim! Matando o povo de fome,
Sentado nos seus jardins, olhando as suas riquezas, querendo breve o meu fim!
Não há sabedoria com o louco e nem se pode encontrá-la com os heróis da podridão.
Não há humanidade no desprezo nem dolo sem intenção; o roubo fica escondido na sua escuridão!

Comemos e dormimos fartamente! Gozamos de quase tudo e já temos grande visão.
Lançados e esquecidos nos abismos da prisão! Deixemos às escondidas o corpo do nosso irmão!
Ninguém se apresentou pra sua ajuda. Nas trevas se perderam em confusão.
Soluços e gemidos são ouvidos; estado deprimente sem razão do sonho que sonhou comendo pão!
           
Baixaram as cortinas dos horrores, e eles continuam a se matar de fome e doença e na guerra!
E não há ninguém que os faça acordar daquele delírio insaciável da vontade de que têm de dominar!
            Despertados estão os homens de valor, buscando o progresso das Nações,
            Levando aos Países em desespero confortos, liberdades e informações.

A África é a avó do sofrimento. A Somália é a mãe da perdição. O neto é o que vive no momento!
Lamento, pois me dói no coração! Jumento é o homem endurecido: não sabe o que é a conversão?!
O mundo lhes fornece alegorias e armas pra matar o seu irmão. Mas nós já vivemos na Verdade; Sabendo que vencemos pela cruz, deixamos esse mundo de horrores; andemos na presença de Jesus.

            Eu quero anunciar à humanidade a verdade que o Senhor mandou falar,
            Dizendo que na terra há muito espaço, e que o homem não precisa se matar.
            Eu falo o que me manda o meu Senhor; não posso acrescentar e nem tirar.
            É Ele quem me pôs no pensamento; não sei como me podem interpretar?!

            Não busco para mim nenhuma honra, nem quero o meu nome enaltecer!
            Mas tenho que escrever o que Deus manda: a África não precisa padecer.
            São tantas as riquezas às escondidas! E a terra produz muita alimentação.
            Fartura em toda parte é o que não falta! Por que matar de fome o nosso irmão?!
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