sexta-feira, 27 de setembro de 2013

POESIA: DISSIMULAÇÃO – 245. FAR XI.

O Senhor é o único Deus de toda a terra e a sua justiça nunca falha.
Mas os homens maus não sentem medo e queimam o inocente como palha!
É duro ver os seus ossos furando a pele enegrecida, rota, com feridas!
As mamas das mulheres penduradas e estendidas chupadas por bocas sem vidas!

Vidas sem vida buscando no que pensam ter a vida: E nada acham! Só despedida!
A morte se expõe em forma de esqueleto e fura os arcos das costelas no espeto.
A boca murcha! Ainda sorrir sem dente. Podiam dar a esse povo destino diferente!
Quanta coisa boa o seu cão rejeita? E o que tem fome até na morte engole o vento.

Sanguinários! Destruidores violentos! Desprovidos de amor no sentimento!
O que vão apresentar como razão, por deixar esse povo morrer com fome de pão?
Levantam o seu olhar e empinam o seu nariz, e levam suas riquezas para outro país.
Há sobre toda a terra homens esquisitos que matam o seu povo como mosquitos!

O Senhor tem seus mandamentos violados; eles não amam o irmão: são desgraçados!
Os loucos se reúnem e falam abertamente sobre guerras, com suas línguas infernais.
Eles construíram muitas armas eficientes e querem experimentar seus arsenais!
Senhor! Quem dentre nós tem Te amado?  Saciando à fome e vestindo ao pelado?!

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