Sei
que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de
fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que
desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo. Ora, se faço o
que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. Romanos 7:18-20.
Toda
pessoa pode fazer o bem que ela tem vontade de fazer, mas para isso é preciso
lutar contra o desejo do pecado em fazer o mal. Quando estamos dominados pelo
pecado, no momento de lucidez temos vontade de fazer o bem, e quando vamos fazê-lo,
em vez de bem, fazemos o mal. O pecador
não arrependido não tem discernimento entre o bem e o mal. O pecador pensa estar
fazendo o bem, mas o que faz é o mal, porque ele é dominado pelo pecado!
Quando
ajudamos uma pessoa a comprar uma corda para se enforcar, não estamos fazendo o
bem. Nem toda ajuda concorre para o bem.
Se alguém nos pede ajuda com dinheiro
para comprar bebida alcoólica, se nós a ajudarmos, não estamos fazendo o bem,
mas o mal.
Nessas
situações, a nossa ajuda contribui para a morte da pessoa. Mas a nossa intenção
não era a de prejudicar a pessoa, mas de fazer o bem a ela. Não devemos
levantar uma pessoa que caiu quando estava caminhando para o abismo! Entes, nós
devemos converter a sua direção e convencê-la a não mudar mais de sentido, e
depois, então, levantá-la. Porque, se precipitarmos em ajudá-la; estaremos
contribuindo para a sua desgraça! Ela cairá no abismo!
Quando
alguém divide o pão que come com outra pessoa, com certeza está fazendo o bem a
essa pessoa. O pão é o mais antigo alimento do corpo. A nossa ajuda deve ter
destino certo. Porque se a nossa ajuda for para o bem, o ajudado pode
imediatamente ser transformado de necessitado em ajudador. E assim, o bem se
propagará de uma extremidade até a outra extremidade da terra. Não há quem seja
tão miserável que não possa fazer o bem! Quem
não tem nada materialmente para dar, pode dar uma palavra, um olhar, um gesto,
e até mesmo um silêncio!
Somos
inclinados a fazer o mal, porque não sabemos distinguir as conseqüências dos
nossos atos, e queremos fazer o bem apressadamente. Por exemplo, quando queremos
dar liberdade a quem não tem responsabilidade, pensamos que estamos fazendo o
bem, mas estamos fazendo o mal.
Qualquer atentado contra o corpo humano é
pecado! Portanto, se alguém faz alguma coisa contra a saúde do seu corpo,
logo é irresponsável e não devia estar em liberdade. Quando
damos liberdade a quem faz mal contra si mesmo, estamos colocando em perigo de
morte, não só a ela, mas também os que com ela se relacionam. O propósito
intentado era de pô-la em liberdade; era-lhe fazer o bem, mas as conseqüências
são desastrosas, porque ela não se ama a si mesma!
O
mal, naturalmente, mora no ser humano. O ser humano tem mais facilidade de
extravasar o que tem em abundância no seu interior. Pensa em fazer o bem, mas
age de maneira inapropriada, e o que faz é mal! A realização dos desejos da
carne é, na maioria das vezes, um ato inconsequente!
O que mais prende o
homem é o seu desejo de liberdade. Há
quem deseje ficar livre de seus pensamentos, da sua consciência, das suas
tolices, das suas responsabilidades, e para isso foge para o mundo das mais
diversas drogas e acaba se prendendo nelas! Outros querem ficar livres de
dívidas e roubam e acabam na prisão! Liberdade
sem responsabilidade é sinônimo de prisão e morte. Ainda há quem se prenda
por causa da vaidade e do poder. Mas,
não há, em todo o mundo, uma só pessoa que não dê valor a liberdade!
Há
quem mendigue, porque não quer obedecer às regras dos abrigos públicos e nem
aos seus familiares. Quer ter liberdade, mas não quer ter responsabilidade e age
contra si mesmo! E há quem defendendo o direito de outrem agir contra próprio corpo se considere um libertador! Isso, porque
não sabe fazer distinção entre o bem e o mal. Se alguém não sabe o que vai
fazer ou não sabe qual será a sua consequência, então, não o faça! O que se faz
com sabedoria, pode parecer mal, mas causar o bem. Mas o que se faz na ignorância,
pode ter conseqüências inesperadas!
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