POESIA - EVOLUÇÃO? - 099- FAR XI.
São
tantas as grandezas descobertas e vai de pressa tudo acontecendo!
Que
nem consideramos o mistério do homem, sem pernas, correndo!
As
descobertas invadem o universo e o homem fica perto da sua imaginação!
A
morte é esquecida num momento e o homem se faz por dentro peça de reposição?!
O
homem voa livre, como um tiro no espaço, e chega a terra e ergue os braços,
E
abre as pernas e num compasso pede de Deus a Sua mão.
A
natureza se tornou enfurecida roubando-nos muitas vidas, com seca e inundação.
O vento vem junto com o temporal e no fundo do quintal
corre o magma do vulcão.
Nasce,
na fila, a criança, chorando, e o velho com tédio, morre esperando o remédio!
E
se confunde a verdade com a promessa do Engano, fica tudo para o próximo ano!
Os
olhos de Deus veem tudo lá do alto, e filma no ato do roubo o ladrão!
E
o bêbado ao volante demente voando como a serpente com a retorcida visão!
O
louco toma escondido à propina, põe no bolso do casaco ou no fundo da cueca!
O
tolo se droga tanto! E já cheirando gasolina se torna espanto e violenta à
menina!
Na
liberdade o insensato perde da vida, sem noção, compra armas e enlouquece,
Não
sebe, pois se esquece no delírio de quem é filho e mata pai, tios e irmão!
A
notícia, num segundo, varre o mundo, e do arquivo secreto mostra toda podridão!
E
as que sobraram feridas choram as vidas perdidas de gente sem inscrição?
Os
limites se tornaram ilimitados e estamos apavorados com tão grande dimensão!
Sofremos
ao saber toda a verdade que a nossa felicidade cabe na palma da mão.
O
homem é mais e mais estimulado a pôr os extremos ao seu lado:
Lua
e Marte em extensão, mas ainda fica doente e perde o juízo, e mente!
Parece
ser desperdício! Mas, quem pode julgar isso, se não souber a razão?
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