sexta-feira, 27 de novembro de 2020

POESIA - EVOLUÇÃO? - 099- FAR XI.

 

      POESIA - EVOLUÇÃO? - 099- FAR XI.

 

                         São tantas as grandezas descobertas e vai de pressa tudo acontecendo!

                         Que nem consideramos o mistério do homem, sem pernas, correndo!

                         As descobertas invadem o universo e o homem fica perto da sua imaginação!

                         A morte é esquecida num momento e o homem se faz por dentro peça de reposição?!

                         O homem voa livre, como um tiro no espaço, e chega a terra e ergue os braços,

                         E abre as pernas e num compasso pede de Deus a Sua mão.

 

                         A natureza se tornou enfurecida roubando-nos muitas vidas, com seca e inundação.

      O vento vem junto com o temporal e no fundo do quintal corre o magma do vulcão.

                         Nasce, na fila, a criança, chorando, e o velho com tédio, morre esperando o remédio!

                         E se confunde a verdade com a promessa do Engano, fica tudo para o próximo ano!

                         Os olhos de Deus veem tudo lá do alto, e filma no ato do roubo o ladrão!

 

                         E o bêbado ao volante demente voando como a serpente com a retorcida visão!

                         O louco toma escondido à propina, põe no bolso do casaco ou no fundo da cueca!

                         O tolo se droga tanto! E já cheirando gasolina se torna espanto e violenta à menina!

                         Na liberdade o insensato perde da vida, sem noção, compra armas e enlouquece,

                         Não sebe, pois se esquece no delírio de quem é filho e mata pai, tios e irmão!

 

                         A notícia, num segundo, varre o mundo, e do arquivo secreto mostra toda podridão!

                         E as que sobraram feridas choram as vidas perdidas de gente sem inscrição?

                         Os limites se tornaram ilimitados e estamos apavorados com tão grande dimensão!

                         Sofremos ao saber toda a verdade que a nossa felicidade cabe na palma da mão.

 

                         O homem é mais e mais estimulado a pôr os extremos ao seu lado:

                         Lua e Marte em extensão, mas ainda fica doente e perde o juízo, e mente!

                         Parece ser desperdício! Mas, quem pode julgar isso, se não souber a razão?

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