A LAGOA – 112 – POESIA:
Senti-me tão angustiado, ao
aproximar do lago.
E ver o peixe agonizar
Subindo, vindo à tona, incessante.
Meu coração dilacerante se
renega a suportar!
Sem oxigênio, a água no
caldeirão, por cima está fervendo,
Por baixo é só podridão.
De
pensar no sofrimento, falta-me respiração!
O pobre peixe, no habitar
natural, está condenado à morte,
Por poluição total.
É limitado o seu modo de
procriar, por estar enfraquecido,
Não consegue respirar!
Das autoridades só ouço
dizer: lamento!
Mas cada vez morrem mais
peixes na água por afogamento!
Um técnico disse que a água
incandesceu.
O peixe é que veio à tona:
foi por isso que morreu!
A causa é outra. Não consigo
acreditar!
Porque o peixe não morre
afogado, quando vive em alto-mar.
Ó meu senhor, que simplória
explicação!
Declare que a lagoa sofre de
poluição.
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