sábado, 9 de março de 2019

POESIA: SAUDADE DE RETIRANTE – 61 – POÉTICO.


SAUDADE DE RETIRANTE – 61 – POÉTICO.

Hoje acordei pensando nela, e ao ver as aves de arribação.
Senti que minha saudade aumentava.
E que sobrara quase nada da Vila do meu Sertão!

Depois de sofrimentos e privações.
E de lutas para poder sobreviver.
Foi preciso deixar a Vila querida, aonde eu chego sem ida.
Não volto para não sofrer.

As poucas vezes quando a chuva caia.
A caatinga começava enverdecer, nascia no meu peito a esperança.
Que ainda não consigo desfazer!

Depois era tudo sofrimento: o gado sem ter água para beber.
Morria na carência de alimento e disso não consigo me esquecer.
Ah meu povo! Meu Sertão! Que saudade eu tenho daí!
Se um dia nos derem condição, eu volto, para nunca mais partir.

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