SAUDADE
DE RETIRANTE – 61 – POÉTICO.
Hoje
acordei pensando nela, e ao ver as aves de arribação.
Senti
que minha saudade aumentava.
E
que sobrara quase nada da Vila do meu Sertão!
Depois
de sofrimentos e privações.
E
de lutas para poder sobreviver.
Foi
preciso deixar a Vila querida, aonde eu chego sem ida.
Não
volto para não sofrer.
As
poucas vezes quando a chuva caia.
A
caatinga começava enverdecer, nascia no meu peito a esperança.
Que
ainda não consigo desfazer!
Depois
era tudo sofrimento: o gado sem ter água para beber.
Morria
na carência de alimento e disso não consigo me esquecer.
Ah
meu povo! Meu Sertão! Que saudade eu tenho daí!
Se
um dia nos derem condição, eu volto, para nunca mais partir.
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