CHUVA ÁCIDA –120
Está caindo chuva ácida na
minha plantação.
Já queimou o arroz, sapecou o
trigo e matou o feijão!
O que posso fazer, se eu peço
a você maior compreensão?!
Você não me ouve, por estar
afetada a sua audição.
Continua na arte, causando
desastres e destruição.
Está chovendo ácido, óxido,
carbono e carvão.
Com o ar contaminado, respiro
acelerado, com partículas no pulmão!
Está caindo chuva ácida no
grande sertão, com cheiro de amônia,
Causando insônia na
população!
O sol ficou mais quente, o
solo mais aderente,
Sem a menor penetração, a
água corre por cima
Das ruas, forma piscina com
detrito: podridão!
O Homem despercebido, da
natureza é bandido, na maior animação.
Forra os morros de cimento,
sem nenhum entendimento, faz a cova do irmão.
No baixo pede socorro,
barracos descem do morro!
Sofre o homem a maldição.
Por seus tantos maus enganos,
Já é farrapo humano da maior
contradição.
Do mundo evoluído, tornou-se
rival, bandido, sem maior preocupação.
Forrando o céu de fumaça,
com negras nuvens, que passam do litoral ao sertão.
Pesadas! Mas poluídas! No
homem causam feridas e queimam a vegetação!
O homem é destemido, provoca
e fica ferido na sua destruição!
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