domingo, 25 de março de 2018

POESIA: A CONVERSÃO – 153 –FAR II


A CONVERSÃO – 153 –FAR II

No parapeito do prédio, no vigésimo andar. O homem debruçado,
O seu corpo balança pra lá e pra cá. Seis horas da tarde.
O dia vai terminar. O Demo atentando. O tempo passando. Ele vai se jogar!

O povo que passava, parava para ver a luta do homem, que queria morrer.
A multidão gritava, por favor, se afasta daí, mas o Demo insistia falando
Em seu ouvido pra não desistir.

E a todo o momento mais se aglomerava aquela multidão, um pouco daqueles,
Em pequenos grupos faziam oração. O homem se batia, dizendo
Que ia pular da janela do prédio, do vigésimo andar!

O povo fazia corrente de oração, de repente se ouviu a voz da razão,
Que disse: meu filho, preste atenção, se afasta daí, que eu lhe dou salvação.
E nesse instante o homem se afastou do parapeito do prédio
E a Deus se entregou.

Muitos endemoninhados, que queriam o pior, ficaram assustados. Sentindo-se só.
E também nesse instante pediram perdão e sentiram alegria no seu coração!
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