domingo, 10 de julho de 2016

POESIA: TEMPO CERTO – 076. FAR XI.

      Olha o pato papudo, o porco barrigudo e o macaco brincalhão!
      O tucano narigudo e o papagaio que fala tudo dentro da televisão.
      Na cidade ou na floresta tudo que da vida presta cabe observação!

      Você ficou tão convencido com o rugir atrevido do filhote de leão.
      Ele ainda é pequenino, mas não sabe falar fino, já ruge como um trovão!
      O marreco bicou o ganso, quando filhote, era manso, mas agora ele cresceu,
      E devolveu a bicada na cabeça do marreco e outro peteleco, parece que embraveceu!

      O boi berrou no pasto. O Jumento relinchou. A vaca de um mugido, a cigarra ciciou.
      O galo cantou distante. O cabritinho berrou. A rolinha fez um ninho e ovo nele botou.
      O jacaré da lagoa saiu pra dormir no sol e quase que ficou preso na linha de um anzol!

      Na casa e na floresta há muitos animais bonzinhos! O cachorro e o gato,
      E quase todos os passarinhos são amigos das crianças. Mas o ouriço tem espinhos!
      O tatu cava o buraco e a coruja vai morar. Há ave que põe ovos para o tico-tico chocar.
      Como aqui na cidade há grande agitação, também há na floresta o meio de enganação!

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