Sucumbem sobre a terra, nas
valas negras e vielas,
homens sem aceitação, que só
dizem: e eu com isso!
E sem nenhum compromisso
semeiam a corrupção
de pobres e miseráveis de
vivências condenáveis,
malditos de ante mão!
Rugem os fuzis bandidos, são
presos, mortos ou feridos;
disparando sem cessar,
atingem o inocente,
no meio de tanta gente, que
cai ao cambalear.
Cessado o fogo ardil, ainda
quente o fuzil,
toma outro o seu lugar.
Bandido não tem fronteira! Quer
desgraças à praça inteira!
E mesmo no funeral decreta
luto à favela,
e a pobre gente amarela
aceita sem comentar.
Só há piora na raça, onde
nasce a desgraça da raridade hostil
da pobre triste menina que a
qualidade fascina da metralha e do fuzil.
São meninas mães-solteiras,
quase sempre arrependidas;
nascidas sem ter infância e
com a juventude perdida,
bailando como um boneco o
Rebento em pandarecos
que chora na sacudida.
A coisa é triste e feia,
pois só se constroem cadeias em busca de solução!
E o que se colhe, se semeia e
nasce à insatisfação em muita gente ferida,
que por nada perde a vida, sem ganhar educação!
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