domingo, 17 de abril de 2016

POESIA: A CIDADE DA MINHA BOA INFÂNCIA-028 – FAR XIV.


Quantas saudades eu sinto da Cidade em que nasci,
Da minha infância e juventude; da vida que ali eu vivi!
Sinto saudade de tudo; dos amigos e companheiros,
Daquele tempo tranquilo em que não havia o desespero!

Era tudo muito bom! Além também de bonito, todos viviam bem!
Desde a Cidade até ao Campo, ninguém roubava a ninguém.
Sempre havia muitas alegrias! E nós nunca ficávamos sozinhos.
Pois vinha para nós a segurança da casa de um bom vizinho!

Eu andava sempre sem documento, e sem dinheiro, e a pé.
Não havia em mim confusão! De longe, de mim já diziam: Ele é...
Eu comprava fiado, em caderneta, e, às vezes, até sem anotação.
Éramos todos bons pagadores, e não roubávamos aos nossos irmãos!

Mas isso já faz muito tempo! E hoje muitos já não agem mais assim!
Há muitos ladrões e mentirosos, que roubam nas praças e nos jardins!
Hoje as portas são trancadas com chaves, cadeados e correntes,
E mesmo assim os roubadores entram e roubam e matam muita gente!

Ainda assim mesmo eu amo muito a Cidade da minha boa infância,
E desejo aos seus atuais moradores a paz, o amor e muita esperança!

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