A minha vida escrevi em
dois passos e com um compasso aberto a desenhei!
Eu era quase nada e me
dizia saber tudo, foi quando descobri que nada eu sei.
Amante da paz eu sempre
fui, e todas as guerras eu as chamei de escravidão!
Se a porta da existência
eu não deixar aberta, invade-me a treva; faz-me solidão!
Sempre me dediquei à
liberdade honesta, na orla do seu saber me agarrei.
E quanto mais ela me dava explicação
o mundo perturbava o que eu ganhei.
Ainda encontrei-me com
ignorantes tentando esclarecer-me o que não sabiam,
Armados da mais pura
incompetência, abrindo suas bocas com ousadia.
Também já ouvi muitas
mentiras de homens sem escrúpulos e sem pudor,
Vestidos de uma capa de
verdade, dizendo com arrogância: Eu sei o que sou!
Diante desse mundo
corrompido, aguço muito mais o meu ouvido a escutar,
Querendo entender a
vaidade, a qual leva todas as desgraças para um lar.
Fiquei sobremodo embravecido
de tantas loucuras que de muitos eu pude ouvir.
Mas nada está perdido,
pois eu sei o que existe! E ferido, cantarei no tempo triste!
Num só passo eu piso firme
na certeza, e não deixo a mentira me dominar,
No outro, cambaleio, mas
com a vitória, querendo um lugar para me explicar.
Ainda não cheguei aonde eu
devia, pois quero me fazer compreender.
O tempo vai passando tão
depressa, mas eu nunca me esqueço de você!
Com o compasso escrevi em
dois passos da minha vida na minha imaginação.
De um lado, sei que fui muito
atrevido, e do outro, trabalhei mais com a razão.
Não tenho sentimento de
derrota, porque a luta ainda não chegou ao fim!
São muitos opositores, sem
motivo, que fazem armadilhas contra mim.
É certo que rirei na sua cara no dia em o que o Senhor a mim
me confirmar,
E erguer a Sua mão com a
justiça, e com o Seu cetro de Rei, vir me justificar.
Que motivo eu teria para
ser triste, se eu planto a semente que o Senhor me dá?
E ainda que eu lhes dê
todos os meus frutos e não tire nada para me alimentar!
Seria a tristeza descabida,
porque o Senhor não se esquece da boa semente que plantei.
E muito mais dela me dará e
faz-me cantar com alegria: Só, no meu Senhor; esperarei!
A minha vida está em Deus
depositada, e não há alguém que possa a ela me roubar!
Eu dou o que me sobra da abundância
que ganhei e nada Deus me deixará faltar.
Eu tenho certeza no meu futuro,
pois confio, estou seguro no que Deus me prometeu.
E tudo que o Senhor fez e
me deu, tomei posse; eu não vejo, mas eu sei que já é meu!
Quando ouvi a voz de Jesus
Cristo, eu estava no meio de uma grande multidão.
E Ele me chamou pelo meu
nome, e em meu ouvido falou ao meu coração.
E num momento eu fiquei esmaecido,
sem força, e estremecido: só ouvi a Sua voz.
E Ele pôs em mim a boa mente, mostrou-me esta
vertente no Concerto entre nós.
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