sábado, 26 de dezembro de 2015

POESIA: O SEU NARIZ SORVEU O MEU OXIGÊNIO - 1367– FAR XIII.

O seu nariz sorveu o meu oxigênio, o meu ar diminuiu no meu pulmão.
Tirou-me o calçado dos meus pés, e me mudou a liberdade em prisão!
Você me prometeu muita alegria: Trabalho, transportes, segurança e moradia,
Agora, você ri na minha cara, e me deixou sem segurança e saúde; covardia!

Por que você mentiu e fez promessas, para uma grande multidão acreditar?
Por que hoje você não diz que não sabia e continua a mentir para nos agradar?
Eu não perdi a esperança na promessa e nem vou lhe dispensar da obrigação!
Por tanto, levante logo a sua cabeça, e fala ao povo à verdade que tem no coração.

A sua boca bebe muito a minha água, e a sua mão pega o meu pão, e o seu corpo,
Também, veste as minhas roupas, mas quando eu falo você não me dá razão!
Eu quero que você cumpra o prometido, ou, então, devolva logo esse lugar!
Porque aqui existem outros homens competentes, querendo vir aqui nos governar.

Antes, ninguém lhe escolheu por candidato, mas foi você que veio e se apresentou.
Então, depois, você foi escolhido e confirmado. Cumpra agora tudo que você falou.
Você já não caminhava muito bem, mas, agora, você não pode jamais se desanimar!
Porque, ainda que você não cumpra o seu dever, nós estamos aqui para lhe ajudar.

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