A
erva matina se parece com a menina cheia de frescor!
Folhuda
e florada de relva molhada com cheiro de amor!
No
sopro do vento se move a contento do agricultor.
Parece
tão linda, que nunca se finda o seu esplendor!
Mas
logo, um momento se murcha por dentro e perde a razão!
Não
tem mais perfume se faz em queixume e da brisa o tufão.
O
sol já não brilha no rosto da filha: Não é mais donzela!
No
seu azedume perdeu o perfume, deixou de cheirar.
E
logo em seguida, reclama da vida, que vem do Senhor!
Se
seca e se fecha e exala na brecha suspiro e fedor.
A
erva é a vida que passa correndo num turvo caminho.
Não
vê a entrada! Não sabe de nada! Nem quer se encontrar.
Morrendo
com o tempo, se faz de lamento para o mundo exaltar!
Não
há harmonia na erva vadia que não vê o bem!
Que
é egoísta, se sente esquisita e não ama a ninguém!
Acorda,
ó erva, que a vida é quimera e a primavera da era chegou.
O
mundo é florido! Destape os ouvidos e ouça ao Senhor!
Com
aprendizado não há malogrado, nem ódio e nem dor.
Há
sempre perfume e brilho do Lume e cheiro de flor.
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