domingo, 15 de novembro de 2015

POESIA: EU NÃO RESPONDI AO VENTO– 120 - FAR XIII.

Como é longo o tempo ocioso! A espera também é uma eternidade!
Qualquer tempo na doença é muito longo; no gozo ele voa em vaidades!
Por que me provoca tanto, fazendo o que eu não gosto, diante de mim?
O nosso tempo é o tempo de agora. Por favor, aproveita-o sem demora!

Você me perguntou onde eu estava; só porque não me viu ao seu lado!
E eu estava ocupado quando você veio; mas eu estava bem ali no meio.
O Vento soprou no seu rosto e despertou na sua mente o seu pensar.
E logo veio a mim no meu ouvido e me perguntou se eu podia lhe esperar!

Eu não respondi ao Vento, porque eu ouvi que ele tinha o som da sua voz.
E por você tê-lo esperado tanto tempo, ele se pôs com a sua luz entre nós.
O Vento se calou com o meu silêncio, então eu ouvi da sua boca o seu falar,
E ele foi abrindo os seus sentidos, e logo lhe deu vida com um novo respirar.

E quando acordou já era tarde, o tempo passou, sem ninguém ali perceber!
E eu vi que tudo em nossa voltar era mudado; Ele de novo fez tudo em você.

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